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Imóvel desaba após explosão provocada por vazamento de gás

O incidente deixou 5 mortos e 14 feridos


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Ana Lícia Menezes/PMA

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Começaram nessa quarta-feira (3/1) os trabalhos de perícia do Corpo de Bombeiros e da Polícia Científica no imóvel que desabou após uma explosão no dia 31 de dezembro, em Aracaju. Segundo análise preliminar da corporação, o vazamento de gás de cozinha provocou o sinistro que deixou cinco pessoas mortas e outras 14 feridas.

O imóvel não tinha atestado de regularidade do Corpo de Bombeiros, o que impedia emissão de alvará de funcionamento e, segundo o órgão, mantinha pessoas morando nas habitações de forma irregular. Dos 44 imóveis, 16 desabaram.

De acordo com o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Fábio Cardoso, o local não apresentava características externas que demonstrassem que o imóvel era dedicado à residência multifamiliar.

"Porque se trata de duas fachadas que, a princípio, mostram ser ramos familiares, mas, quando adentramos, percebe-se que existem residências multifamiliares e muito fora da norma do Corpo de Bombeiros", afirmou em entrevista coletiva nesta quarta.

A apuração dos Bombeiros, que ocorre em paralelo ao inquérito policial instaurado pela 3ª Delegacia Metropolitana, deve esclarecer a dinâmica dos fatos. Mas, já é possível concluir que "o gás ficou no ambiente e, quando houve um acendimento da tomada e a fagulha, aconteceu a explosão. E isso gerou o desabamento", conforme o coronel Fábio Cardoso.

"São perícias complementares, e uma não anula a outra. A perícia será feita em conjunto com a Defesa Civil de Aracaju, porque ainda há alguma área de instabilidade. Após a coleta de dados e informações, será feito todo o trabalho investigativo, com previsão de 30 dias", acrescentou o comandante.

Enquanto ainda ocorrem os trabalhos de defesa civil e segurança pública, o imóvel permanece interditado, segundo o tenente-coronel Silvio Prado, secretário de Defesa Social de Aracaju. "Temos pontos com risco de desabamento. Estaremos com engenheiro e empresas qualificadas para escoramento da estrutura. Faremos o necessário para que a segurança volte e os procedimentos sejam cumpridos", disse. 

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