Impressões que ficam
Pode-se considerar tímida a pretensão do governo ao anunciar que o Plano Nacional de Turismo 2024-2027 tem por alvo tornar o país líder sul-americano na recepção de visitantes, mas não se pode negar que veio bem definido e tem reais chances de chegar aos objetivos propostos, o primeiro dos quais atrair anualmente 8,1 milhões de turistas internacionais para o Brasil em três anos.
Os subplanos, projetos e materiais de divulgação estão bem-feitos. O nó de estrangulamento continua sendo o conjunto de limitações que passam mensagens invertidas aos visitantes: a infraestrutura ainda limitada, a sensação de que o crime é invencível e megadesastres como as enchentes no Sul, o calor causticante ao Norte e tragédias como a queda difícil de explicar do avião da companhia VoePass em Vinhedo (SP).
Como se trata de um projeto para desenvolver em três anos é legítimo esperar que nesse período todos os diversos itens positivos anunciados como parte do plano sejam também acompanhados pelo combate aos gargalos e obstáculos que atrapalham o desenvolvimento do turismo no país.
Sendo a Amazônia um dos principais ativos turísticos do país, resolver os problemas sociais, ambientais e estruturais da região conta muito. As impressões que os turistas levam das interações feitas, locais visitados e notícias absorvidas no curso de seu trânsito por aqui tendem a impressioná-los pela vida afora.
Opositores assustam
Os postulantes oposicionistas a Prefeitura de em Porto Velho cobram a presença da candidata Mariana Carvalho, do União Brasil e apoiada por mais uma dúzia de partidos, para os debates na temporada. Liderando todas as pesquisas e com teto alto na largada - acima de 40 por cento de intenções de votos -a postulante chapa branca e seus aliados estão convencidos de que se apertar um pouco mais a campanha vencem a parada em turno único e por isto Mariana reluta em comparecer aos confrontos já que se for mal de gogó no enfrentamento com debatedores mais qualificados suas intenções de votos poderão ser afetadas.
Estudando a opção
A grande verdade é que a articulação chapa-branca estuda qual será a melhor opção para Mariana. Ao mesmo tempo em que envia representantes as emissoras de rádio e televisão que vão realizar os debates, intramuros também existem aqueles que defendem que ela não apareça, já que será o grande alvo dos adversários - ela e Hildão que preparem o lombo - caso vá para os enfrentamentos televisivos. Não comparecendo aos encontros com desculpas esfarrapadas, ela naturalmente será acusada de "fujona", arrogante, etc, e tal. É uma decisão complicada. É enfrentar os leões na arena...
Jogo de estratégia
O fato é que os estrategistas chapas-brancas têm acertado no planejamento e nas suas poções bruxuleantes até agora. Neste caso, foi colocado um vice terrivelmente evangélico e incorporados pastores as dúzias, até a cooptação de dois deputados federais bem avaliados no segmento, que são os casos de Cristiane Lopes e Fernando Máximo. Constata-se que onde existe um entrave, eles vão lá e destravam com pix. É coisa de louco!
Uma tendência
Mas a tendência mais a frente é que seja realizada eleições em dois turnos. Primeiro, pela existência elevada de candidaturas, que são sete. Em segundo lugar, é que o principal antagonista, Leo Moraes (Podemos) só entrou em campo agora para a dura batalha que se avizinha. A Frente Democrática, com Célio Lopes (PDT) e agremiações aliadas, também retardaram o início de suas atividades. A candidata do MDB Mana Euma tem enorme potencial de crescimento e vai mostrar claramente isto nas próximas semanas. Samuel Costa (Rede), Benedito Aves (Solidariedade) e Ricardo Frota (Novo) também já estão afiados para a jornada e convictos que teremos reviravoltas.
Teto elevado
Com teto elevado para a largada, contando na média das pesquisas algo em torno de 40 por cento de intenções de votos, Mariana neste momento está confortável como os gatos de armazém, para as eleições de outubro. Já não se discute que terá a ponteira no primeiro turno e com um teto tão elevado em condições de ratificar a liderança no segundo turno, mesmo tendo diante de si uma oposição unida e aguerrida. Joga a favor da oposição a tradição de zebras e reviravoltas, mas os alquimistas e bruxos instalados nas catacumbas palacianas do Prédio do Relógio e do CPA já tem nas mãos até antivírus para esta situação: Estimados caras-pálidas e caros aldeões: a fórmula da vitória chapa-branca conta com doses cavalares de pix. É como a beberagem do Astexis, é como espinafre para o Popeye!
Via Direta
*** Campanha quente mesmo é em São Paulo, onde o pau come solto entre o prefeito Ricardo Nunes que busca a reeleição e seus opositores Boulos, Datena e Marçal. Lá a eleição é em dois turnos e a pancadaria só vem aumentando *** A grande verdade é que nas eleições municipais valem mais as rivalidades tribais do que as ingerências do presidente Lula e do ex-presidente Jair Bolsonaro. Porto Velho é um caso. Hildistas são fortes com Mariana, mas os "contras" se armam até os dentes para o enfrentamento com os chapas-brancas *** Trocando de saco para mala: Sr. Governador, cadê o Heuro, cadê o estádio, cadê a segurança e a saúde pública funcionando???