Acordados dormem
Dentre as ondas que viralizam na internet, a teoria da conspiração baseada em "wokes" se destacou nos últimos meses. Woke tem o sentido de despertar para uma realidade não percebida antes. Já quem se incomoda com a fúria com que os "acordados" bradam pelas verdades descobertas acha que os wokes fazem barulho e incomodam muita gente, mas depois silenciam repentinamente sem mudar nada. Na briga entre acordados e quem quer dormir criou-se uma teoria da conspiração: falar em woke ou antiwoke é jogar para baixo do tapete os problemas dos pobres e desempregados pela tecnologia.
Como a confirmar a ideia conservadora de que os wokes fazem muito barulho e depois silenciam sem que os problemas sejam resolvidos, a jornalista Berenice Leite, do canal Fator Político BR, destacou que a Amazônia está sofrendo o maior número de incêndios desde 2005 e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais registrou 22.634 focos de queimada desde o início do ano, mas as celebridades e ativistas estão em silêncio.
No governo Bolsonaro, aproveitando-se de que o chefe de governo preferia uma boa encrenca a uma pacificadora diplomacia, o ator Mark Ruffalo (Hulk, no cinema), engalfinhou-se em duelo verbal com o presidente por conta dos incêndios na Amazônia. Depois de tanto barulho, hoje a floresta queima sob o silêncio dos antigos wokes, que parecem ter recaído no sono.
Em vantagem
Os atuais prefeitos disputando a reeleição largam em vantagem contra seus oponentes no interior do estado. São os casos dos prefeitos Isaú Fonseca (Ji-Paraná), Carla Redano (Ariquemes), Flori Cordeiro (Vilhena), Fúria (Em Cacoal), e Lindomar Garçon, em Candeias do Jamari, cidade satélite de Porto Velho. Nos municípios onde existem mais candidatos, os atuais alcaides são beneficiados pela fragmentação da oposição, já que não ocorre segundo turno. Já, em Ji-Paraná, com um candidato da situação e um da oposição, temos polarização.
5tO fundo do poço
Estamos literalmente no fundo do poço em termos de abastecimento de água em Rondônia. De um lado a incompetência da Companhia de Águas e Esgotos-Caerd em atender as demandas onde nas cidades que ela controla a produção e distribuição do precioso líquido. De outro, o rebaixamento do nosso lençol freático. Em alguns bairros de Porto Velho, por exemplo, a companhia deixou de atender os consumidores, e não bastasse, os poços caseiros secaram. O custo de aprofundamento destes poços comuns esta a razão de pelo menos R$ 300,00 o metro. Uma situação difícil que promete se agravar ainda mais na sequencia deste calorento verão amazônico.
Todo cuidado
Numa cidade, como Porto Velho, habituada a reviravoltas e até grandes zebras em suas eleições, os institutos de pesquisas devem tomar todo o cuidado na aferição. A tendência em Porto Velho é sempre os institutos maquiarem as sondagens eleitorais, ampliando as intenções de votos visando encaminhar a vitória para quem tem o mando e por isto sempre acabam errando nas suas projeções. Nesta temporada constatei algumas incorreções na coleta de dados de alguns resultados. E os eleitorados da Zona Leste e na Zona Sul teriam que contar com maior peso nas avaliações proporcionalmente nos resultados.
Via Direta
Trocando de saco para mala: Estamos reclamando da fumaceira que vem do AM, do PA e MT. Imaginem então, os estados do Sul agora também atingidos ***Agora, além do calorão dos infernos, Rondônia e Acre padecem com apagões de energia. Pobres mãezinhas dos donos da Energisa...