Depois da verborragia interminável e chata das quatro temporadas de Sucessão,das duas decepcionantes de Deadwood e os altos e baixos da quinta temporada de FBI, o melhor é voltar a terreno seguro, que é rever as temporadas da assustadora série The Following, do roteirista Kevin Williamson, o mesmo de Pânico, protagonizada por Kevin Bacon e James Purefoy.

Purefoy é o psicopata John Carrol, um ex-professor fanático por Edgar Allan Poe, que condenado por matar 14 moças, suas alunas do seu curso de literatura, foge da prisão e promove, com seus seguidores, vários assassinatos para se vingar, principalmente do ex-agente Ryan Hardy, personagem de Bacon, que além de o prender, teve um caso com a mulher do serial killer.

A série não é para espectadores de coração fraco traz sequências de violência extrema, não apenas de assassinatos, mas de torturas e suicídios. Citações das obras e personagens de Poe não faltam nos 15 episódios da primeira temporada. Carrol tem um séquito de fieis seguidores capazes de tudo para agradar seu líder. Como Carrol diz para Hardy "a morte da Sarah é só o começo".

Quando parecia resolvido, eis que o surpreendente final da primeira temporada deixa um gancho para a seguinte, que aliás, chega com mais violência perpetrada por uma família cultuadora do mito John Carrol. Tudo começa com um terrível massacre num vagão do metrô. John Hardy precisa voltar à ação depois dos trágicos incidentes que quase o destruíram.

The Following, feliz ou infelizmente, foi cancelada e a terceira temporada encerrou as desventuras do agente do FBI. John Carrol está no corredor da morte, no entanto, joga sua derradeira cartada para obter de Ryan Hardy uma terrível afirmação. Nesta temporada, Hardy enfrenta o mestre de Carrol e ainda o seu melhor pupilo, um perigoso psicopata com profundo conhecimento de tecnologia. O páreo é duro e muitos perdem a vida no decorrer dos episódios até o clímax final.

Humberto Oliveira