Colunas |

Leitura que não decepciona

Confira a coluna


Recentemente, li alguns livros decepcionantes. Não vou citar os títulos e nem os autores, porém, cada uma dessas obras, apesar da decepção, deles tirei algum ensinamento, porque nenhum livro, por pior que seja, pode ser considerado perda de tempo. Vida que segue.

Por conta disso, simplesmente viro a página e sigo para outra obra, mesmo que seja para uma releitura, como é o caso do excelente "Gonzaguinha e Gonzagão, uma história brasileira", da escritora e jornalista Regina Echeverria, lançado em 2006 pela Ediouro. Uma nova edição saiu em 2019, pela Leya. Eis um livro que desde à primeira vez que li, gostei muito e estou relendo pela quarta vez e aprecio cada vez mais à cada nova leitura.

A obra de Echeverria, inspiração para o roteiro do filme "Gonzaga: de pai para filho", de Breno Silveira, até supera e ofusca outras biografias do "Rei do Baião", dentre elas, o notável "Vida de viajante, a saga de Luiz Gonzaga", de Dominique Dreyfus, cuja primeira edição foi publicada pela editora 34, em 1997, inclusive, o livro ganhou sua terceira prensagem em 2012.

Habilmente, a autora vai costurando as duas histórias, a de Luiz Gonzaga a do filho Luiz Gonzaga Nascimento Júnior. O primeiro ganhou o mundo com seus baiões e xotes, enquanto o segundo seguiu caminho bem diferente para se tornar um dos grandes talentos surgidos nos anos 1970. Personalidades fortes, pai e filho, como conta a autora, passaram anos se estranhando, mas a história ganhou um merecido final feliz, interrompido pela morte de Gonzagão em 2 de agosto de 1989 e a de Gonzaguinha, no dia 29 de abril de 1991. 

PUBLICIDADE
Postagens mais lidas de
Últimas postagens de