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O herdeiro do inominável em ação

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"A Profecia", com roteiro de David Seltzer e dirigido brilhantemente pelo saudoso Richard Donner, com Gregory Peck e Lee Remick nos papéis principais, no meu ponto de vista, posso estar enganado, é o único do gênero a rivalizar com "O Exorcista", de William Friedkin. Mais tarde, na esteira do sucesso do filme, Seltzer escreveu e lançou a versão em livro. "A Profecia", portanto, seguiu o caminho contrário do concorrente.

Damien, ainda bebê é adotado pelo casal vivido por Peck, um embaixador Robert Thorn e Katherine Thorn, personagem de Remick, cujo filho verdadeiro fora assassinado sendo substituído por ninguém menos que o filho do cramulhão, cuja missão é dominar o mundo com a ajuda irrestrita de seus seguidores. O filme fez muito sucesso e logo vieram as continuações, todas inferiores ao original.

Richard Donner, cujo estilo é muito diferente do colega Friedkin, com o seu talento habitual entrega momentos realmente assustadores. Infelizmente, ele não retornaria para comandar as sequências.

Donner foi, como todos sabem, o cineasta que nos fez acreditar que o homem poderia voar, no clássico "Super-Homem, o filme". Sua filmografia inclui "O Feitiço de Aquila", "Os Goonies", "Assassinos", "16 Quadras", e a quadrilogia "Máquina Mortífera". Ele começou dirigindo séries de TV como "Combate", "Kojak", "O Homem de Seis Milhões de Dólares" e levou sua experiência para o cinema alcançando merecido sucesso e reconhecimento.

A Profecia, lamentavelmente ganharia uma equivocada refilmagem estrelada por Mia Farrow, como a senhora Baylock, babá e protetora do filho do capeta. O resultado foi um grande fracasso de público e de crítica.

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