Há 52 anos estreava nos cinemas uma das obras primas da história da Sétima Arte. "O Poderoso Chefão", dirigido por Francis Ford Coppola e roteiro à quatro mãos com Mário Puzo, autor do livro que deu origem ao longa metragem.
Estrelado por Marlon Brando como don Vito patriarca e chefe da família Corleone. O filme tem ainda no elenco Al Pacino, James Caan, Diane Keaton, Thalia Shere, Robert Duvall, John Cazale, Richard Conte, dentre outros.
Um dos melhores filmes do gênero, "O Poderoso Chefão" marcou época e cinco décadas depois continua cativando novas gerações de cinéfilos com sua mistura shakaesperiana de máfia e drama na visão do então jovem cineasta Francis Ford Coppola, que sofreu as piores pressões nos bastidores da produção, inclusive ameaças de demissão. No final, o sucesso e os Oscars comprovaram que Coppola estava certo.
Os produtores não queriam Al Pacino para o papel de Michael Corleone. Até fizeram testes com Robert De Niro - que está presente na segunda parte da trilogia interpretando ninguém menos que o jovem Vito Corleone, desempenho pelo qual ganhou seu primeiro Oscar, o de melhor coadjuvante. O interessante é que Marlon Brando venceu na categoria melhor ator com o mesmo personagem mais velho. Até James Caan fez teste para o papel. Prevaleceu o bom senso, como todos os fãs sabem.
Com o sucesso e as premiações da parte um, era questão de tempo a Paramount querer uma continuação e praticamente o longa inaugurou a moda das continuações. Nos anos 1990, Coppola fechou a trilogia, mas para muitos sem o mesmo brilho dos dois primeiros. Para mim, os quarenta minutos finais são uma legítima aula de cinema.
"O Poderoso Chefão" é um daqueles filmes que sempre irá figurar nas famosas listas de melhores do cinema. Da mesma forma "O Poderoso Chefão parte 2". Ambos podem ser relacionados a outras obras primas como "Cidadão Kane", "Rastros de Ódio", "Luzes da Cidade", "Ladrões de Bicicleta", " Era uma vez na América", "O Pagador de Promessas", "Central do Brasil" e tantos outros.
"O Poderoso Chefão", um filme para ver e rever sempre.