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Preservar a Amazônia: Um Imperativo Urgente

Confira o editorial


A Amazônia, majestosa e vital para o equilíbrio ambiental global, enfrenta uma crise preocupante e, dentro desse contexto, Rondônia não é uma exceção. O Estado emerge como um epicentro alarmante de incêndios criminosos. Entre 2018 e 2022, registrou-se um crescimento exorbitante de 143% nessas ocorrências, um sinal inequívoco de que algo precisa ser feito de forma urgente.

Esses dados, oriundos de estudos recentes, mostram ainda que Porto Velho, a capital de Rondônia, figura entre as cidades com maior número de infrações ambientais na Amazônia. O desmatamento, cruel e voraz, avança impiedosamente sobre territórios indígenas, como evidenciado por imagens de satélite que destacam o agravamento dessa pressão ambiental.

Não podemos ignorar que modelos predatórios de exploração dos recursos da floresta têm impactado severamente populações tradicionais, desde indígenas a povos ribeirinhos, seringueiros e diversas outras comunidades que há séculos convivem em harmonia com a natureza. A exploração ilegal de madeira e a expansão da agricultura em larga escala são apenas algumas das facetas desse problema complexo.

Ao analisarmos a evolução do desmatamento ao longo de cinco décadas, é nítido o avanço desenfreado dessa prática em território da Amazônia. Corredores extensos, que se estendem por áreas frágeis, indicam não apenas a intensa exploração madeireira, mas também a crescente presença da agricultura mecanizada, substituindo as áreas já desmatadas.

As reservas extrativistas, como Jaci-Paraná e Chico Mendes, enfrentam uma batalha desigual contra a fronteira agrícola, a grilagem de terras e a propagação da monocultura em larga escala. São áreas historicamente importantes, agora sob ameaça iminente de destruição.

O momento clama por ações imediatas. É essencial a implementação de políticas públicas efetivas que combatam não apenas os incêndios criminosos, mas também atuem na raiz do problema: o desmatamento e a exploração desenfreada dos recursos naturais. Devemos fortalecer a fiscalização, promover ações de conscientização e apoiar iniciativas que incentivem práticas sustentáveis na região.

Preservar a Amazônia não é apenas uma questão nacional, é um compromisso global. Se permitirmos que o desmatamento e os crimes ambientais continuem, estaremos comprometendo não apenas o maior tesouro natural do Brasil, mas também a saúde do planeta como um todo. É hora de agir, unir esforços e proteger esse patrimônio inestimável para as gerações futuras.

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