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O futuro do Rio

Logo após a reeleição de Eduardo Paes (PSD) à Prefeitura do Rio de Janeiro, um grupo de bolsonaristas defendeu a candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL) ao Governo do Estado em 2026. Argumentam que a direita precisa de nome forte para a sucessão de Cláudio Castro (PL). Mas quem manda no clã, Jair Bolsonaro, já decidiu: Flávio será candidato à reeleição, e a 2ª vaga na chapa para o Senado pode ficar com um desses nomes: Cláudio Castro (PL), deputado Dr. Luizinho (PP) ou o deputado Pazuello (PL) - este pode aparecer também candidato a vice ao Palácio Guanabara. A aposta hoje deste grupo político para o Governo é Rodrigo Bacellar (União), presidente da ALERJ. E nenhum deles acredita que o prefeito vai ficar os quatro anos no mandato, como avisou. Paes é o nome de Lula da Silva ao Palácio Guanabara.

Queimadas

Marina Silva deve aparecer na Comissão de Agricultura da Câmara, que pautou para cinco requerimentos para que a ministra do Meio Ambiente detalhe as ações e omissões do Governo quando o País ardia com quase 2 mil incêndios simultâneos. Ela terá de falar, ainda, sobre a tal Autoridade Climática, uma promessa desde a transição.

Mal no mapa

Em Nova York, as delegações de Brasil e China criaram o "Grupo de Amigos da Paz", que pretende reunir o Sul Global por uma proposta de paz para a guerra no Leste Europeu. A ideia contou com a adesão de apenas 11 países. As delegações de Rússia e Ucrânia afirmaram que a proposta sino-brasileira não tem seus apoios.

O conselheiro

No jantar na casa de Ricardo Salles (PL-SP) antes da eleição, Pablo Marçal (PRTB) encheu a bola do ex-ministro e hoje deputado federal. No discurso, contou para empresários que o parlamentar é seu mentor político, e que o consulta sobre cenários brasileiros. E lançou candidatura de Salles o Senado ou ao Governo paulista.

Contradições

O primeiro-ministro da Noruega, Jonas Gahr, se encontrou com Lula da Silva em Nova York para tratar do Fundo Amazônia, que ajuda a financiar. A Noruega também é o país que mais mata baleia no mundo, mas seu embaixador no Brasil, Odd Magne Ruud, é um dos mais duros críticos da política ambiental brasileira.

Faz de conta

Os presidentes da Comissão Reguladora Nuclear dos Estados Unidos, Christopher Hanson, e da Comissão Nacional de Energia Nuclear do Brasil, Francisco Rondinelli, renovaram por cinco anos o acordo de cooperação entre as agências. Porém, os americanos são os que mais sabotam o Programa Brasileiro, negando há 30 anos diferentes insumos para a Marinha.

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