Brasil

Teve passagens canceladas pela 123 Milhas? Saiba o que fazer

Usuários podem recorrer à Justiça para devolução de valores por voucher oferecido pela empresa


Imagem de Capa

Foto: Reprodução

PUBLICIDADE

Pacotes de viagens e emissão de passagens da linha promocional da agência de viagens 123 Milhas foram suspensos pela empresa na última sexta-feira (18). O plano "Promo", com datas flexíveis, oferecia o pacote de passagens para voos de setembro a dezembro de 2023.

Em nota, a empresa afirmou que a medida foi tomada devido a "circunstâncias de mercado adversas", e que passagens com embarque previsto no período promocional não serão emitidas. Ainda segundo a companhia, a devolução de valores pagos por clientes seria feita a partir de ‘vouchers’, utilizados como reembolso em outros produtos da empresa.

LEIA TAMBÉM: Instituto Brasileiro de Cidadania pede à Justiça bloqueio de contas da 123Milhas

No entanto, essa não é a única solução para usuários afetados pelo cancelamento. Na Justiça, é possível solicitar o pedido de compensação de gastos com viagens canceladas.

Saiba como:

1- É necessário abrir um processo legal contra a empresa, expondo os danos sofridos com o cancelamento. O procedimento pode ser realizado na Justiça Comum e em juizados especiais.

2 - O processo deve ser feito o mais rápido possível para enfatizar a urgência de devolução de valores.

3 - É recomendável que o usuário não utilize o voucher. Nessa medida, o objetivo é não demonstrar o interesse no ressarcimento inicial.

4 - Reunir provas é algo essencial para o processo. Todos os documentos que evidenciam despesas da viagem cancelada (comprovante de pagamento, protocolo de aquisição do produto, etc), devem ser apresentados à Justiça.

5 - Acionar o Código do Consumidor. Nesse caso, é possível que a empresa alegue que eventuais suspensões são estipuladas em contrato, mas o direito do consumidor assegura a nulidade de cláusulas abusivas.

Por fim, também é possível solicitar uma liminar na Justiça se a viagem tiver sido perdida a curto prazo e acionar o Procon (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor).

O Liberal

Mais lidas de Brasil
Últimas notícias de Brasil