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Anatrip pede por fiscalização mais rigorosa e medidas contra transportes irregulares

Acidente de ônibus com torcedores do Corinthians reacende preocupações sobre transporte clandestino


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(Foto: Reprodução)

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No último domingo, um trágico acidente envolvendo um ônibus que transportava torcedores do Corinthians, ocorrido no km 525 da Rodovia Fernão Dias (BR-381), entre Minas Gerais e São Paulo, tem suscitado sérias preocupações quanto à segurança do transporte rodoviário. Enquanto as famílias das vítimas são solidariamente lembradas, a Associação Nacional das Empresas de Transporte Rodoviário de Passageiros (Anatrip) levanta questões cruciais sobre as operações de empresas irregulares no setor.

A Anatrip expressa sua solidariedade às famílias afetadas por esse triste episódio e, ao mesmo tempo, alerta para a preocupante situação das empresas que operam à margem da lei. O ônibus envolvido no acidente não possuía o devido credenciamento na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), levantando questões sérias sobre a eficácia da fiscalização do órgão regulador.

A associação enfatiza que a ocorrência de irregularidades como essa demonstra a possível omissão ou falha na atuação da ANTT em relação às empresas que operam sem as devidas autorizações. A Anatrip destaca a necessidade premente de ampliar os esforços da Superintendência de Fiscalização de Serviços de Transporte Rodoviário de Cargas e Passageiros da ANTT para coibir a circulação de veículos que não possuam o devido registro e autorização para operar no transporte interestadual de passageiros.

Contudo, a Anatrip não se limita a criticar apenas as empresas irregulares. A associação também identificou que a fiscalização sobre empresas regularmente credenciadas tem sido intensa e, por vezes, excessivamente rigorosa, resultando em multas substanciais e acumulativas. Diante disso, a Anatrip reivindica diretrizes mais claras para a fiscalização do setor e, em particular, para a aplicação de penalidades.

Além das preocupações relacionadas às empresas em conformidade, a Anatrip ressalta os perigos associados ao transporte clandestino. Operadores piratas, que atuam à margem da lei e sem as devidas autorizações da ANTT, representam riscos significativos para os passageiros. Essas operações ilegais ocorrem sem a documentação adequada, motoristas qualificados, CNH apropriada e os equipamentos de segurança essenciais para garantir viagens tranquilas e seguras.

Redação - Diário da Amazônia

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