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Após decisão de quebra de sigilo, defesa de Bolsonaro entrega extratos bancários ao STF

Nesta quinta-feira, 25, a defesa de Jair Bolsonaro (PL) entregou os extratos bancários do ex-presidente ao STF


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Foto: Anderson Riedel / PR

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Nesta quinta-feira, 25, a defesa de Jair Bolsonaro (PL) entregou os extratos bancários do ex-presidente ao STF (Supremo Tribunal Federal) uma semana depois que o ministro Alexandre de Moraes determinou a quebra de sigilo bancário do ex-chefe do Executivo e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Segundo os advogados, a apresentação dos dados bancários foi feita de forma espontânea, "afastando a necessidade de se movimentar a máquina pública para apurar os dados bancários em questão"

A quebra de sigilo foi decretada no inquérito das milícias digitais, mas a defesa de Bolsonaro disse que não teve acesso aos autos até o momento. A petição da defesa foi protocolada na investigação do caso das joias, que chegou ao STF no dia 24 de agosto, e está também sob a relatoria de Moraes. 

OPERAÇÃO LUCAS 12:2

A Polícia Federal deflagrou em 11 de agosto a operação Lucas 12:2. Foram alvos de buscas autorizadas pelo ministro do STF , Alexandre de Moraes:

Mauro Cid - ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;

Mauro Cesar Lourena Cid - general da reserva e pai de Cid;

Osmar Crivelatti - braço direito de Cid;

Frederick Wassef - ex-advogado da família Bolsonaro.

Os agentes investigam se houve tentativa de vender presentes entregues a Bolsonaro por delegações estrangeiras. Segundo a PF, relógios, joias e esculturas foram negociados nos Estados Unidos. O suposto esquema seria comandado por Cid e Crivelatti.

O Liberal

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