Radares móveis escondidos são proibidos no Brasil; entenda
Foto: Reprodução
Nas vias que percorremos todos os dias, os radares de trânsito desempenham um papel importante para a segurança de motoristas e pedestres. Esses dispositivos, projetados para monitorar e controlar a velocidade dos veículos, têm evoluído ao longo dos anos, com diferentes tipos e tecnologias. No entanto, a polêmica em torno da proibição de radares escondidos e as recentes mudanças na legislação trouxeram à tona uma discussão importante sobre transparência e responsabilidade no trânsito.
Tipos de radares e seu funcionamento
Os radares de trânsito podem ser divididos em várias categorias, incluindo fixos, móveis, estáticos e dinâmicos. Os radares fixos são instalados em pontos específicos das estradas e são visíveis aos motoristas. Já os radares móveis, que podem ser transportados e instalados em diferentes locais, são uma ferramenta mais flexível para o controle de velocidade.
Os radares estáticos medem a velocidade de um veículo quando este se aproxima, enquanto os dinâmicos têm a capacidade de medir a velocidade em movimento, permitindo a detecção de infrações em várias faixas de tráfego.
Proibição de radares escondidos e a Resolução nº 798 do Contran
Até recentemente, havia uma prática controversa de esconder radares móveis em locais de difícil visualização, o que gerava críticas de que isso se assemelhava a "pegadinhas" para os motoristas e criava um ambiente de desconfiança. A proibição de radares escondidos foi uma medida tomada para garantir maior transparência e justiça no processo de aplicação de multas.
A Resolução nº 798 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) estabeleceu as regras que regulamentam a fiscalização de trânsito por radares móveis no Brasil. Ela definiu que os radares móveis devem ser instalados em locais visíveis e de fácil identificação, com a finalidade de promover a segurança viária e a redução de acidentes.
Definição de locais e órgãos responsáveis
Os locais nos quais os radares móveis são permitidos estão sob a jurisdição dos órgãos de trânsito, como os Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans) e as prefeituras municipais. Esses órgãos são responsáveis por definir as áreas onde a fiscalização é necessária devido ao histórico de acidentes, fluxo de tráfego intenso ou outros fatores relevantes. A decisão de instalação dos radares móveis é pautada na segurança viária e na proteção de todos os envolvidos no trânsito.
Recorrendo a multas decorrentes de radares
Quando um condutor é autuado por infração captada por um radar de trânsito, ele pode consultar a multa pela placa de forma online facilitando o acesso à informação de sua infração, além do direito de recorrer da multa caso julgue que a penalidade foi aplicada de maneira injusta ou equivocada. Esse processo de recurso envolve a apresentação de argumentos, evidências e documentos que justifiquem a contestação da infração.
Os radares de trânsito são dispositivos essenciais para a segurança nas estradas, ajudando a controlar a velocidade dos veículos e, assim, reduzir a ocorrência de acidentes, por isso se faz fundamental compreender que essas medidas visam não apenas coibir infrações, mas principalmente proteger a vida de todos os usuários das vias. Em última análise, a busca por um trânsito mais seguro e responsável é um esforço conjunto entre os órgãos de fiscalização, os condutores e a sociedade como um todo.
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