Marcelo Camargo / Agência Brasil
Na madrugada desta terça-feira (10), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passou por uma cirurgia de emergência, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após sentir fortes dores de cabeça.
Inicialmente, Lula foi encaminhado à unidade do Sírio-Libanês em Brasília, onde foi realizada uma ressonância magnética.
O exame indicou uma hemorragia intracraniana decorrente de uma queda que o presidente havia sofrido em outubro. Como resultado, ele foi transferido para a capital paulista, onde passou por uma craniotomia para drenagem do hematoma. A cirurgia foi bem-sucedida, e o presidente permanece sob monitoramento em um leito de UTI.
O que é craniotomia?
A craniotomia é um procedimento cirúrgico utilizado para reduzir a pressão intracraniana em casos de tumefação cerebral, hematoma subdural agudo ou algumas doenças não traumáticas.
Durante a cirurgia, é removida uma parte do osso do crânio, chamada de retalho ósseo, para que o cérebro possa ser acessado. O procedimento pode ser auxiliado por ferramentas como lupas, microscópio, câmeras de alta definição ou endoscópio.
Em alguns casos, a ressonância magnética ou tomografia computadorizada pode ser usada para guiar o cirurgião até o local exato do cérebro que necessita de tratamento.
Após a cirurgia, o paciente geralmente necessita de internação hospitalar entre 3 e 7 dias, dependendo do quadro clínico.
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