VÍDEO: Números de feridos em Plataforma de Petróleo que pegou fogo, sobe para 32 pessoas
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Segundo o Sindipetro-NF (Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense), os feridos sofreram queimaduras ou inalaram fumaça. Dos 32 trabalhadores afetados, 14 apresentaram queimaduras, enquanto os demais foram atendidos por sintomas relacionados à inalação de fumaça. Eles foram encaminhados para hospitais em Campos (Unimed e Doutor Beda) e Macaé (HPM e Unimed).
Durante o incidente, um trabalhador caiu no mar, mas foi resgatado com vida pela embarcação de apoio Locar XXII. Ele apresentava queimaduras leves e estava consciente. A plataforma, que está fora de operação desde 2020, teve o escoamento de gás suspenso por segurança. O Sindipetro-NF alerta que o número de vítimas pode aumentar, já que mais trabalhadores estão sendo desembarcados de unidades de apoio aéreo em Campos e Macaé. Em nota, o sindicato criticou a falta de investimentos em manutenção e segurança, apontando que "os acidentes recorrentes são resultado de anos de negligência e sucateamento das instalações offshore".
A Petrobras informou que uma comissão será formada para investigar as causas do incêndio e que trabalhadores não essenciais estão sendo desembarcados para avaliação da integridade da unidade. A empresa não detalhou o estado de saúde dos feridos ou as condições da plataforma. A diretora do Sindipetro-NF, Bárbara Bezerra, e a assistente social Danielle Araújo acompanham os feridos e seus familiares nos hospitais.
O sindicato segue monitorando o caso e cobrando providências. O incidente reforça a urgência de medidas para garantir a segurança nas operações offshore, em um setor vital para a economia brasileira, mas que enfrenta desafios crescentes com o envelhecimento das infraestruturas.
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