Peritos apontam que Juliana Marins sobreviveu 32h após primeira queda
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Os peritos brasileiros que analisaram o caso da publicitária Juliana Marins, que faleceu após cair no Monte Rinjani, em Lombok, na Indonésia, informaram nesta sexta-feira (11/7) que ela sobreviveu por aproximadamente 32 horas após a primeira queda. A informação foi dada durante entrevista coletiva, ao lado de Mariana Marins, irmã de Juliana.
Com esse detalhe a mais na investigação do caso, denota-se, segundo os peritos, que Juliana morreu somente após a segunda queda, que foi fatal.
O legista Reginaldo Franklin, da Polícia Civil do Rio de Janeiro, explicou que, com base na análise de larvas encontradas no couro cabeludo de Juliana, foi possível estimar o horário da morte. A brasileira morreu por volta das 12h do dia 22 de junho, no horário da Indonésia, e cerca de 15 minutos após o segundo deslize.
Segundo Mariana Marins, Juliana escorregou inicialmente por 61 metros, atingindo um paredão rochoso íngreme, em uma queda total de 220 metros em relação ao ponto inicial da trilha. Na sequência, ela escorregou mais 60 metros e sofreu a segunda queda, que a levou à morte.
O perito Nelson Massini, que acompanhou a perícia, afirmou que Juliana já havia sofrido uma lesão na coxa na primeira queda e que sua morte foi "agônica, hemorrágica e sofrida".
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