VÍDEO: motorista de APP espanca mulher após discussão por cheiro de cigarro
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Uma mulher de 23 anos, foi agredida por um motorista de aplicativo na noite de quinta-feira (10), em Taguatinga, Distrito Federal. O motivo das agressões seria pelo cheiro forte de cigarro dentro do carro e a recusa do condutor em ajustar o ar-condicionado, que estava em potência máxima.
Câmeras de vigilância de uma distribuidora registraram o momento em que o condutor identificado como Michel, desfere socos contra a passageira que cai no chão. A situação foi presenciada pela namorada da vítima, de 20 anos, que relatou ainda que o motorista quebrou o celular da mulher durante a briga.
"Quando a gente virou as costas pra sair, ele veio correndo e sentou a porrada nela", relatou a namorada da vítima.
Segundo os relatos, o casal havia solicitado a corrida para ir de Taguatinga ao Park Way, onde passaria a noite, antes de acompanhar uma cirurgia do avô de uma delas. Ao entrarem no veículo, as mulheres se incomodaram com o cheiro forte de cigarro e pediram ao motorista para abaixar o vidro ou reduzir o ar-condicionado. O homem, no entanto, negou e reagiu com irritação:
"Ele falou: ‘O carro é meu, vocês não podem abrir o vidro", relatou a mulher.
Em seguida, o condutor baixou todos os vidros do carro de forma sarcástica e continuou discutindo, deixando as passageiras assustadas.
Incomodadas, as jovens pediram para descer próximo a um restaurante. O motorista concordou, mas não cancelou a corrida, impedindo que elas solicitassem outro veículo. Ao retornarem para exigir o cancelamento, o condutor as chamou de "retardadas" e "burras" e se recusou a abrir a porta.
Ao se afastarem, o homem saiu do carro e iniciou as agressões. O motorista ainda não foi localizado pela polícia para prestar esclarecimentos sobre as agressões. A Uber, plataforma em que ele estava cadastrado, emitiu uma nota sobre a situação:
"A Uber lamenta o ocorrido e considera inaceitável o uso de violência. O motorista teve a conta banida da plataforma."
A empresa também ofereceu suporte psicológico à vítima e acionou o seguro que cobre incidentes durante as viagens.
A jovem agredida foi submetida a exames no Instituto Médico Legal (IML). O caso, registrado na 17ª Delegacia de Polícia Civil do DF (PCDF), é investigado como lesão corporal e injúria preconceituosa por gênero.
d24am