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Votação da PEC das Prerrogativas trará antiga dor de cabeça para Motta

Após votação da PEC das Prerrogativas, bolsonaristas prometem retomar com tudo a pressão para que Hugo Motta paute a anistia


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Breno Esaki/Metrópoles

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A votação da PEC das Prerrogativas na Câmara trará de volta para o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), uma dor de cabeça da qual ele tinha se livrado momentaneamente.

À coluna, lideranças bolsonaristas prometeram retomar, logo após a aprovação da PEC das Prerrogativas, a pressão para que Motta paute o projeto da anistia aos condenados pelo 8 de Janeiro.

Lideranças do PL dizem que não pretendem espera a votação da PEC das Prerrogativas no Senado para retomar a pressão pela anistia. O objetivo é impedir que, nesse intervalo, o STF atue contra a proposta.

A PEC das Prerrogativas ressurgiu na Câmara como alternativa ao fim do foro privilegiado. A proposta voltou à tona no "acordo" entre Centrão e bolsonaristas para encerrar o "motim" no plenário da Casa no início de agosto.

Pelo acordo, os bolsonaristas prometeram apoiar o Centrão na votação da PEC das Prerrogativas. Em troca, o Centrão apoiaria os bolsonaristas para votar, na sequência, o projeto da anistia ao 8 de Janeiro.

Com a votação da PEC das Prerrogativas, parte do acordo estaria cumprido. Assim, a ideia do PL é retomar a pressão para votar a urgência da anistia, o que permitiria analisar o mérito do projeto diretamente no plenário.

O entendimento de lideranças do partido de Jair Bolsonaro é de que, caso os caciques do Centrão cumpram o combinado, Motta poderia ser convencido a votar ao menos a urgência da anistia.


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