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Uma mulher morreu durante a realização de um procedimento estético na Zona Oeste do Rio de Janeiro. A jovem de 28 anos sofreu uma parada cardíaca após complicações no procedimento cirúrgico, na tarde desta segunda-feira (8). A gestão do Hospital Amacor disse, em nota, que os médicos que atendem na clínica são integralmente responsáveis pelos pacientes.
A vítima foi identificada como Marilha Menezes Antunes. Segundo informações apuradas pelo portal Extra com a família da jovem, ela havia ido até a Clínica Amacor, em Campo Grande, para a realização de um enxerto no glúteo.
O médico da clínica responsável pelo procedimento contou à polícia que a jovem teve uma broncoaspiração e uma parada cardíaca em seguida e que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado no final da tarde, por volta das 18h.
A irmã da vítima alegou que a clínica não possuía o suporte necessário para atender à vítima e que o Samu demorou de ser acionado.
Em nota oficial veiculada nas redes sociais, a Amacor Serviços Médicos, empresa responsável pela clínica, lamentou a morte de Marilha e comunicou que o "espaço é disponibilizado para uso de médicos autônomos, que são integralmente responsáveis pelos procedimentos realizados em seus pacientes". A empresa alegou que possui o devido suporte para atender possíveis complicações e que agiu de imediato para atender à paciente.
Veja na íntegra o posicionamento da clínica:
"A AMACOR lamenta profundamente o ocorrido e manifesta toda a solidariedade à família neste momento de dor. Esclarecemos que nosso espaço é disponibilizado para uso de médicos autônomos, que são integralmente responsáveis pelos procedimentos realizados em seus pacientes.
Reforçamos que o centro cirúrgico da AMACOR é equipado com todos os recursos necessários para emergências, incluindo desfibriladores, carrinho de parada cardiorrespiratória e protocolos de resposta rápida.
Diante da intercorrência, a equipe presente agiu de imediato, seguindo todas as diretrizes de emergência médica. Seguimos à disposição das autoridades competentes, colaborando com transparência e reafirmando nosso compromisso com a qualidade e a segurança em saúde."
O corpo de Marilha foi encaminhado para o Instituto Médico-Legal (IML) de Campo Grande. O caso é investigado pela Delegacia do Consumidor (Decon).
Correio 24h