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Em meio a um mês marcado por eventos climáticos intensos, o Brasil deve enfrentar mais ciclones extratropicais em novembro de 2025. Esses fenômenos, provocados por frentes frias e variações atmosféricas, devem atingir principalmente os estados do Sul e do Sudeste, trazendo chuvas fortes, ventos intensos e quedas acentuadas de temperatura.
Os estados com mais risco de serem atingidos por esses ciclones são os das regiões Sul e Sudeste, que estão em alerta. Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná são os estados com maior risco, mas as autoridades também estão atentas em estados como São Paulo, Espírito Santo e até mesmo Minas Gerais, que já está mais no centro do país.
Como os ciclones se formam
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), um ciclone é uma ampla área de baixa pressão atmosférica que pode se estender por centenas ou até milhares de quilômetros.
No Hemisfério sul, os ventos giram no sentido horário em direção ao centro de menor pressão, concentrando ar quente e úmido. Esse ar sobe, se resfria e forma nuvens carregadas, resultando em chuvas intensas e ventos fortes sobre uma grande área.
Entenda as diferenças dos três ciclones
Extratropicais: os mais comuns no Brasil. Formam-se em latitudes médias, entre 30° e 60°, associados a frentes frias e possuem núcleo frio.
Tropicais: mais intensos e devastadores, conhecidos como furacões ou tufões em outras regiões, com núcleo quente e origem em oceanos quentes.
Subtropicais: um tipo intermediário, com características dos dois anteriores, comuns no litoral do Sudeste.
Frentes frias e expectativas para novembro
Enquanto Sul e Sudeste enfrentam transformações climáticas e quedas bruscas de temperatura, Norte e Centro-Oeste devem manter o clima quente e úmido típico do período. As temperaturas devem permanecer amenas até o dia 20 de novembro, contrastando com o calor usual da primavera. Após esse período, o calor deve voltar gradualmente.
A continuidade de fenômenos climáticos atípicos até o fim do mês exige monitoramento constante para prevenir desastres e reduzir danos em áreas vulneráveis.
Metrópoles