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Anvisa proíbe venda de tônicos capilares, cosméticos e maquiagem; veja quais

Ação da agência proíbe a comercialização, a distribuição, a importação, a divulgação e o uso de diversos produtos


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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou nesta segunda-feira (8) o recolhimento do Tônico Capilar Minoxi Turbo Glammour Professional, da empresa Glammour Professional Ltda - Me. A medida suspende ainda a comercialização, distribuição, fabricação, divulgação e o uso do produto.

Em nota, a Anvisa informou que o tônico capilar foi registrado como cosmético, mas sugere, em seu rótulo, as mesmas indicações do medicamento minoxidil, afirmando que o tônico estimula o crescimento capilar, citando especificamente o crescimento de barba, cabelo e bigode.

A agência determinou também a apreensão do produto Macho Alfa Minoxidil Turbo 15%, fabricado por Douglas Rafael Oliveira da Silva. O produto, segundo a Anvisa, não possui registro e está proibido de ser comercializado, distribuído, fabricado, divulgado e usado.

"O Minoxidil é o princípio ativo de um medicamento que só deve ser utilizado sob orientação médica. A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 529/2021 lista a substância como não permitida para produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes", destacou a agência na nota.

A reportagem entrou em contato com a Glammour Professional Ltda, mas não obteve retorno. Já Douglas Rafael Oliveira da Silva não foi localizado para se posicionar sobre o assunto.

Cosméticos

A Anvisa determinou ainda a apreensão de todos os cosméticos da marca Sabô Ageless e de maquiagem capilar da marca Bangna, bem como a proibição da comercialização, distribuição, produção, divulgação e do uso.

"Os produtos, que são de empresas desconhecidas, estão sendo fabricados e anunciados sem possuir registro como cosméticos."

A reportagem entrou em contato com a marca Sabô Ageless, mas não obteve retorno. Já a marca Bangna não foi encontrada para esclarecimentos.

Saneantes

Outros produtos que devem ser apreendidos, conforme determinação da agência, são o Acta BTI, vendido como larvicida biológico, de origem desconhecida, e os da empresa Gasparelo Produtos de Limpeza e Higiene Ltda. Também estão proibidas a comercialização, distribuição, fabricação e divulgação, além do uso.

"O motivo da determinação da Anvisa é que esses produtos não foram registrados na agência como saneantes", aponta a agência.

A reportagem entrou em contato com a Acta, mas não obteve retorno.

Já a Gasparelo Produtos de Limpeza e Higiene Ltda afirmou que os produtos já foram recolhidos e que a empresa aguarda a "verificação de documentos para regularizar a situação".

Anabolizantes

Na última sexta-feira (5/12), a Anvisa determinou a proibição de 30 medicamentos, a maioria deles anabolizantes em situação irregular. Os produtos, segundo a agência, não possuem registro, notificação ou cadastro.

"Consequentemente, a comercialização, a distribuição, a importação, a divulgação e o uso dos medicamentos não são mais permitidos", informou.

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