VÍDEO: cliente dá tapa no rosto de jovem aprendiz após confusão com compras

Imagens de câmeras de segurança registraram  momento em que uma jovem, 17, foi agredida com um tapa no rosto por uma cliente enquanto trabalhava como operadora de caixa de uma loja de variedades em Mongaguá, no litoral de São Paulo.

A mãe da jovem contou que a filha estava trabalhando como jovem aprendiz no local há aproximidamente seis meses e não conhecia a cliente.

De acordo com as informações, a agressão ocorreu após a vítima voltar do banheiro para retomar os atendimentos. Em seguida, a funcionária chamou o próximo da fila que era duas mulheres.

As clientes estavam com três bolsas para realizar a compra, sendo duas iguais e uma de modelo diferente. No entanto, a jovem não se atentou ao detalhes da diferença das bolsas e passou as três com o mesmo valor.

Uma das mulheres questionou a funcionária de forma rude. A jovem pediu para que a compra fosse cancelada e resolver a situação. Porém, de acordo com as informações, a operadora continuou sendo ofendida.

A mãe da vítima contou que a cliente fez uma pergunta sobre um outro item da loja, mas a funcionária respondeu que não sabia informar.

A partir disso, a cliente passou a dizer que estava sendo maltratada e fez novas ameaças contra a operadora. Até que em determinado momento, a cliente deu tapa na cara da jovem.

A mãe da jovem relatou que só soube do ocorrido no fim do turno de trabalho da filha, na noite de domingo (14), já que a adolescente permaneceu trabalhando mesmo após a agressão.

A funcionária procurou atendimento no Pronto-Socorro Central e registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Mongaguá.

Segundo a mãe, o episódio ganhou grande repercussão nas redes sociais, onde surgiram acusações de que a adolescente teria discutido com a cliente. No entanto, ela afirma que as imagens das câmeras de segurança desmentem essa versão.

Posicionamento da Polícia

Em comunicado, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que a ocorrência foi registrada como lesão corporal e ameaça. A pasta explicou que, nesses casos, é necessária a representação criminal para que as investigações tenham continuidade, e que a vítima foi orientada sobre o prazo legal para formalizar essa representação.

d24am