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A campanha eleitoral na capital ainda está longe de esquentar, embora haja uma polarização

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Foto: Reprodução

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Mais transparência

Mensagens positivas anunciando maravilhas e grandezas, despertam curiosidade. A empresa Carbonext anunciou "um momento histórico no mercado de carbono brasileiro", pela primeira vez um projeto 100% conduzido por uma comunidade quilombola: "É um momento muito importante para o nosso mercado e inclusive para a proteção de florestas".

Algo tão maravilhoso despertou atenções, mas quem se interessou encontrou uma barreira ao tentar conseguir informações a respeito porque há muitas dúvidas sobre ele ser de fato controlado pelos quilombolas. Quem entrou foi convencido a entrar, mesmo sem entender exatamente como iria funcionar.

Uma síntese dos projetos oferecidos aos povos da floresta é que eles se deixam convencer a aceitar as regras do jogo estabelecidas por quem desenhou o projeto e até se interessar por explorar os créditos de carbono naquela região nada tinha a ver com as comunidades. O interesse é apenas o negócio.

O mercado de carbono desperta ambições. Não destoa de outros negócios que vendem promessas aos povos tradicionais. Nada contra as intenções das empresas que se dedicam a esse nicho, mas a certeza de que não há formas precisas de calcular a quantidade de emissões de cada propriedade dificulta o entendimento. É coisa complexa. Todo projeto é bem-vindo, desde que transparente e submetido a avaliações sobre desempenho e custo/benefício.

Longe de esquentar

A campanha eleitoral 2024 em Porto Velho ainda está longe de esquentar, embora haja uma polarização inicial entre Mariana Carvalho (União Brasil) e Leo Moraes (Podemos). Espera-se que a coisa esquente depois das convenções partidárias que começa neste sábado e se prolonga até meados de agosto. Os candidatos estão reforçando suas paliçadas, com adesões importantes para a postulante chapa banca Mariana Carvalho que vai pilotar uma poderosa coalizão bolsonarista. Bem relacionada com os irmãos Bolsonaro, Mariana aguarda um manifesto de apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro na campanha.

Convenção adiada

O MDB que tinha anunciado sua convenção no próximo sábado, dia 20, acabou adiando o evento para o próximo dia 27, esperando composições com outros partidos. A exemplo de Mariana e Leo, a candidata do MDB Euma Tourinho ainda não escolheu um vice, o que é tratado com os dirigentes Wiliames Pimentel, deputado federal Lucio Mosquini, presidente estadual da legenda e o senador Confúcio Moura, cacique maior da legenda. O adiamento gerou especulações. No MDB pode se esperar de tudo e as surpresas já começaram com o adiamento das convenções para o dia 27. Indaga-se se Euma pode virar vice de algum candidato de ponteira ou vai tentar furar a proposta de isolamento criada pelos adversários?

As composições

Durante a semana a campanha eleitoral 2024 pode perder mais um candidato a prefeito, como já ocorreu com Fernando Máximo, Fatima Cleide, Marcelo Cruz. A próxima desistência deverá ser do candidato do PSB, Vinicius Miguel que busca composição para todos os lados para se tornar vice de alguma postulação de ponteira. Com isto, as convenções partidárias devem começar com sete nomes pelo menos. Vejam eles: 1-Mariana Carvalho (União Brasil) 23-Leo Moraes (Podemos) 3- Euma Tourinho (MDB) 4- Célio Lopes (PDT e Frente Rondônia Democrática) 5- Valdir Vargas (PP) 6-Samuel Costa (Rede) 7 -Ricardo Frota (Novo)

Ainda indefinições

Na coluna passada tratei de algumas indefinições ainda para as convenções além da escolha dos vices protelada. Aguarda-se os posicionamentos de Fernando Máximo e Vinicius Miguel, mais a definição do PL, partido liderado no estado por Marcos Rogério, Jaime Bagatoli e Coronel Crisóstomo. Tudo se encaminha para que tanto Máximo como o PL se juntem a poderosa coalizão chapa branca de Mariana Carvalho (União Brasil). Até Vinicius Miguel já foi contratado para se juntar a nau governista. No papel é uma aliança arrasadora, nas urnas com grande chance de ser batida havendo segundo turno.

Via Direta

*** Vem aí uma temporada de pesquisas com resultados dispares. Não estranhem, porque faz parte do histórico político local, superfaturar as chances dos seus ungidos *** De última hora, o suplente de deputado federal Lucas Follador decidiu entrar na peleja pela prefeitura de Ariquemes e deverá polarizar na campanha com a atual prefeita Carla Redano, que já tem Rafael Fera e Ernandes Amorim no seu pé *** Entendo que a divisão de forças em Ariquemes acaba beneficiando mesmo é a atual prefeita já que lá não tem segundo turno *** Em Cacoal, outro prefeito se tornou favorito para a reeleição no estado: Adailton Fúria do (PSD).


Qual sua maior preocupação em relação à seca no rio Madeira nos próximos meses?

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