Diário da Amazônia

Política & Murupi

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Foto: Reprodução

1.1- Batom a fatal arma brazuka

 

Zé de Nana pintou aqui e disse: "Né só bala e faca que mata não. Batom também mata nem que seja de raiva", referindo-se a Débora, hoje um dos nomes mais buscados no Google. Ao promover um batom a bala de revólver, AMoraes atirou no pé e os estilhaços atingiram todo STF além da claudicante e subserviente PGR. Mas não foi culpa do sniper brazuka, dono de invejável mira que pegou todos os que estavam na P3P, praça dos três poderes para no 8/1, dia do gópi e até quem estava longe. A culpa foi do Biroliro, seus filhos, do "povin mizerávi" do agro, das milícias digitais da extrema direita e do gado que corre de moto atrás do mito travando a democracinha. Mas o sniper não perdoa e procura uma posição estratégica para anular Hugo Mota, Kassab e depois eliminar todos, um por um. Vejam, os EUA valorizam o seu sniper num filme e nós aqui, como povin sem cultura e sem vergonha que somos, queremos atrapalhar o nosso herói.

1.2- Débora, Débora, Débora...


Ele que manda em tudo mandou Débora para casa cuidar de filhos e aguardar a anistia - QUE UM DIA VIRÁ - mas com restrições padrão AMoraes. Tornozeleira, proibição de entrevistas, visitas a não ser de parentes próximos, nada de redes sociais. Não foi pedido o inexistente passaporte e não sei o que Débora fará para ganhar a vida. Talvez comerciais para nova marca: "Batom Débora a arma contra a ditadura"; "Batom Débora lindo até nas estátuas", "Batom Débora nas ‘raves’: resiste até a jato de água"; "Batom Débora para declarar seu amor nos muros da cidade"; "Não saque seu Batom Débora em caso de assalto". Ora Débora precisa ganhar a vida e PRIBIDA DE falar com a imprensa, a imprensa falará da Débora. Débora é símbolo nacional e o batom da Débora a arma letal do povo, of course.

1.3- Sem anistia! O fiasco retumbante

 

Na zona sul do Rio haveriam três atos contra a anistia para os manifestantes do 8/1, mas FLOPOU! menos de 50 pessoas disse o UOL, liderados por Advogados Públicos pela Democracia e Associação de Juristas pela Democracia. Além do não à anistia, a prisão do Biroliro. Outros atos em sete capitais - Fortaleza, São Luís, Belo Horizonte, Belém, Recife, Curitiba, São Paulo - tiveram igual destino, além de mais um em Volta Redonda, no Rio. O fiasco foi promovido pelas duas entidades e a Frente Povo Sem Medo e Frente Brasil Popular ligadas ao PSOL e PT. O maior público foi em São Paulo segundo a "Isto É" que viu 6.600 pessoas na Paulista com Boulos, mas há controvérsia. Para a USP foram 18.300 pessoas e aceito a contagem habitual da USP, lembrando que 18 mil é 10% da Banda do Vai Quem Quer. Há no país um mundo contra anistia, mas onde moram e como desenrolar a logística? Cachê, aluguel do buzão, boné, camiseta, bandeira, pão, mortadela, refri e a pior parte: a hora certa de pegar e levar todos, todas e todes...

1.4- 100 dias de Leo Moraes


É praxe durante os 100 dias iniciais de um novo mandatário político um refresco da imprensa pois, mesmo tendo sido feita uma boa transição, a casa é nova, os móveis precisam estar em outra posição e a "pegada administrativa" é diferente da que tinha o antecessor. É a partir dos 100 dias de governo que vai acontecer no dia 10 de abril, que a lua de mel finda. É praxe também que para comemorar os resultados do período de boa convivência o mandatário apresente o balanço da sua gestão mostrando pontos que a seu juízo foram os mais importantes ou que são a prestação de contas do prometido em sua campanha. Não há dúvida que o varejo do prefeito Léo Moraes tem substância e aprovação do povo. Agora é trabalhar no atacado: saúde, obras estruturantes e em especial água e esgoto.

1.5- Débora algo difícil de explicar

  

A Assembleia Legislativa de Rondônia ficou lotada hoje para celebração dos 61 anos de vida da empresa EUCATUR. Os destemidos pioneiros empreendedores Nair e Assis Gurgacz formam um símbolo da recente história de Rondônia e da força da nossa gente que assim como eles enfrentou enormes dificuldades para trazer os migrantes para dominar a floresta, vivendo e vencendo desafios para estabelecer a pujança desse nosso estado. A história da Eucatur, de Nair, Assis e toda família Gurgacz estão presentes e se entremeiam na saga de formação de Rondônia. Em todos os ciclos históricos e econômicos lá estava o ônibus da Eucatur cortando todas as estradas de barro, poeira e atoleiros, trazendo gente para "fazer Rondônia", com suas mudanças, sonhos e esperanças. O deputado Luizinho Goebel foi o autor das várias homenagens à empresa e a família, que assistimos hoje pela manhã. Oportunidade para viver, fazer e rever a história nas figuras de pioneiros, políticos, amigos e dentre tantos cito o ex-governador Piana, velho amigo de Nair, Assis, Ana e Acir. Um raro momento para registro histórico.

1.6- Último pingo


Que coisa... Qual será a do Fux no caso Débora? Verdade ou pedalada jurídica para iludir o país? Fux é um ponta firme ou uma raposa farsante? Que coisa...


Léo Ladeia

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