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Brasil em disputa: recursos sustentáveis, falhas de gestão e xadrez eleitoral

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Foto: Reprodução

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O futuro é hoje

Apesar dos temores embutidos nas chantagens tarifárias dos EUA, o Brasil aprimorou seu Estado, como se viu no caso do IOF, em que o Congresso se opôs a um decreto do Executivo e caberá ao Poder Judiciário a palavra final a respeito. O episódio mostrou que uma crise institucional pode ser evitada quando há foco no interesse nacional. O problema ainda é a falta de planejamento, que dificulta olhar para o futuro e transforma tudo em briga eleitoral. No caso dos créditos de carbono, o assunto é tratado como algo distante, que não precisa ser tratado já.

Note-se, por exemplo, o cálculo do Earth Innovation Institute, que apoia ações para reduzir emissões de gases de efeito estufa no sentido de promover o desenvolvimento sustentável. Aponta que a Amazônia Legal tem potencial para movimentar até US$ 21,6 bilhões em créditos de carbono até 2030. O número é bom e tem boa base, a partir do modelo REDD+ Jurisdicional, no qual os governos estaduais vendem os créditos no mercado internacional para compensar quem preserva florestas.

Nem todos os estados estão estruturados nesse sentido, mas é justo aguardar que o façam rapidamente, já que os pagamentos devem começar no ano que vem a ponto de reduzir o desmatamento em 90% até 2030 e em 98% até 2050, levando ao fim do desmatamento ilegal. É recomendável, assim, resolver 2050 a partir das ações desde 2025, e o ano já passou da metade.

Hildão vacilou

Mesmo sendo considerado o melhor prefeito de todos os tempos em Porto Velho, se tratando de dois mandatos, já que se considerando apenas um mandato, Chiquilito Erse foi o expoente e Roberto Sobrinho com grande performance no seu segundo mandato, Hildão Chaves teve alguns vacilos. O maior deles foi de ter a oportunidade de ter criado a guarda municipal destinada a cuidar do patrimônio público e melhorar a segurança na capital. A guarda municipal, criada agora pelo prefeito Leo Moraes, teve a iniciativa bem aceita pela população carente de segurança pública está gerando muitos empregos.

Frente a frente

Os representantes dos dois principais clãs políticos do cone sul rondoniense estarão frente a frente disputando cadeiras a Câmara dos Deputados nas eleições do ano que vem. De um lado, o ex-deputado federal Natan Donadon (Vilhena) cassado na década passada, de outro o deputado estadual Ezequiel Neiva, um dos mais votados nas eleições de 2022 e liderança emergente. O clã Donadon surgiu ainda nos primeiros anos 80, com o prefeito Marcos Donadon (pai) eleito em Colorado do Oeste. Por coincidência, o clã Neiva, tem origem com a eleição do prefeito Neiva de Carvalho também na década de 80, em Cerejeiras. Os patriarcas políticos dos clãs já faleceram.

Via Direta

*** O êxodo de acreanos para outros estados nos últimos anos é atribuído pelo ex-senador Jorge Viana (PT) as últimas administrações do estado, sendo duas delas com o atual governador Gladson Camelli *** Parte desta diáspora no vizinho estado, se voltou para Rondônia, conforme as estatísticas do IBGE *** Considerado uma boa noiva para se casar, no que tange a uma indicação para ser candidato a vice-governador, o ex-prefeito de Ji-Paraná Jesualdo Pires não diz que sim, nem que não aos governadoráveis de plantão *** Até agora, ele e também o ex-prefeito Esaú Fonseca pretendem mesmo é disputar cadeiras a Câmara dos Deputados no ano que vem.

Carlos Sperança

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