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Após ter pedido de prisão revogado, o sertanejo Gusttavo Lima se apresentou pela primeira vez no Pará. O cantor esteve ontem (27) em Marabá, sudeste do Estado, e se apresentou para um público de milhares de pessoas no Plus Festival. Gusttavo Lima foi um dos alvos da Operação Integration, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro por meio de plataforma de jogos on-line.
Diferente de outras apresentações do sertanejo, desta vez, Gusttavo não recebeu equipes de imprensa, não deu entrevistas, e limitou o trabalho de profissionais de mídia, autorizando filmagens e fotos apenas de uma parte do show.
A postura mais comedida, com uma performance mais branda do artista chamou atenção dos fãs, que levaram mensagens de apoio em cartazes e faixas. Admiradores como a operadora de caixa Rosilene Gonçalves estava no seu segundo show de Gusttavo. "Eu não acredito que ele tenha feito algo de errado. Não acho que ele seja preso por qualquer motivo desses que estão falando", afirmou. Já o vigilante José Carlos dos Santos disse acreditar que as investigações vão esclarecer os fatos. "Ele é inocente. Logo, vai conseguir provar isso".
Em certo ponto do show, Gusttavo Lima fez declarações que pareceram se referir às investigações que levaram ao seu pedido de prisão. "Seja certo, seja justo, seja honesto. Pra que quando tudo parecer desmoronar só tua honestidade te salvará", disse o cantor pouco antes de encerrar a apresentação.
Logo após o show em Marabá, o sertanejo voltou para sua casa em Goiânia. Ainda nesse sábado (28), ele retorna ao Pará para outra apresentação em Parauapebas.
Entenda
Gusttavo Lima estava em Miami, nos Estados Unidos, quando o mandado de prisão foi decretado, no dia 23 de setembro, como parte da Operação Integration. O cantor foi alvo de investigações por suspeita de crimes de lavagem de dinheiro e participação em atividades de jogos ilegais.
As acusações também incluem a ocultação de R$ 9,7 milhões recebidos por meio de depósitos da HSF Entretenimento Promoção de Eventos, além da aquisição de uma participação de 25% na empresa "Vai de Bet", apontada como operadora de jogos ilegais.
Apesar das acusações, o cantor afirmou ser inocente e deixou o Brasil antes do pedido de prisão ser expedido. Seu nome chegou a ser inserido no sistema da Polícia Federal nos aeroportos brasileiros.
O Liberal