Foto: Divulgação
O show Mulheres da Beira, idealizado pela cantora e compositora Gabriê, transformou o Mercado Cultural de Porto Velho (RO) em um grande palco para a cultura amazônica e o protagonismo feminino. O evento, realizado no sábado (15), reuniu artistas de diferentes estilos para celebrar a arte feita por mulheres.
No palco, Gabriê dividiu a cena com talentos como DJ Ludmilla, Marcela Bonfim, Gual, Isabela Lima, Sandra Braids, Elen Cristine, Marfiza e Andressa Silva. Cada uma trouxe sua identidade artística para a noite, que contou com ritmos como carimbó, forró, jazz, samba, soul, rock e músicas autorais.
Gabriê, idealizadora da proposta, destacou a importância do evento para a valorização da cultura local. "Mulheres da Beira foi mais que um show, foi a consagração da força das nossas artistas rondonienses. Me sinto honrada por compartilhar esse palco com mulheres incríveis e ver o público vibrando com cada apresentação."
A apresentação teve momentos marcantes, como a participação especial do Bloco Eu Te Avisei, um grupo de mulheres ritmistas que usa a percussão como forma de resistência. O som dos tambores ecoou pelo Mercado Cultural, reforçando a mensagem de empoderamento e luta contra a violência de gênero.
A atriz e dançarina Andressa Silva também se destacou ao levar performance para além do palco, envolvendo o público ao distribuir saias e transformar o local em um grande salão de dança. A plateia respondeu com entusiasmo, tornando o espetáculo ainda mais vibrante.
Para a diretora de produção Talita Gusmão, a noite cumpriu seu papel de fortalecer a cena cultural feminina. "Foi emocionante ver a entrega do público e a valorização das nossas artistas. Esse evento prova que a cultura e a arte feminina estão mais vivas do que nunca."
A produtora Val Barbosa ressaltou que Mulheres da Beira pode ser o primeiro passo para um festival ainda maior. "Nosso desejo é transformar este evento em um grande festival, abrindo ainda mais espaço para que mulheres brilhem e tenham suas vozes amplificadas."
Ao fim da noite, Gabriê reforçou que a energia do evento mostrou que a cultura feita por mulheres precisa continuar crescendo. "O que se viu no Mercado Cultural foi mais do que um evento; foi um marco, um chamado para que a arte feminina da Amazônia ganhe ainda mais força e alcance. O brilho nos olhos do público, os aplausos calorosos e a entrega das artistas mostraram que a cultura feita por mulheres precisa de espaço, eco e continuidade."
Portal SGC