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As ofensivas lançadas pelos Estados Unidos contra três instalações nucleares no Irã, na madrugada de domingo (22), provocaram reações imediatas de autoridades de diferentes partes do mundo. O presidente Donald Trump anunciou os ataques na noite de sábado (21), alegando ameaças representadas pelo programa nuclear iraniano.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, foi um dos primeiros líderes a se pronunciar, elogiando a iniciativa de Trump. "Sua ousada decisão mudará a história", disse ele, destacando o papel dos EUA em conter o que chamou de "regime mais perigoso do mundo".
Na outra ponta, o governo do Irã condenou duramente a ação. Abbas Araqchi, ministro das Relações Exteriores, classificou o episódio como uma "grave violação do direito internacional" e prometeu uma resposta. "O Irã reserva todas as opções para defender sua soberania, seus interesses e seu povo", afirmou em publicação na rede social X (antigo Twitter).
No Reino Unido, o primeiro-ministro Keir Starmer também se manifestou, reconhecendo a ameaça do programa nuclear iraniano, mas pedindo cautela. "A situação no Oriente Médio permanece volátil e a estabilidade na região é uma prioridade."
A Organização das Nações Unidas (ONU) expressou preocupação com a escalada do conflito. O secretário-geral António Guterres afirmou estar "profundamente alarmado" e apelou para que os países evitem uma "espiral de caos". Segundo ele, "não há solução militar, o único caminho a seguir é a diplomacia".
A União Europeia, por meio da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, também destacou a importância do diálogo. "O Irã jamais deve adquirir a bomba. Agora é o momento de buscar uma solução diplomática confiável."
O papa Leão XIV, durante discurso no Vaticano, clamou por paz e criticou o aumento das tensões na região. "Cada membro da comunidade internacional tem uma responsabilidade moral: deter a tragédia da guerra antes que ela se transforme num abismo irreparável."
O episódio marca uma nova fase de instabilidade no Oriente Médio, reacendendo o alerta internacional sobre os riscos de um conflito de maiores proporções, com impactos diretos sobre civis, a economia global e a segurança internacional.
Karol Santos - Portal SGC