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As altas temperaturas enfrentadas durante a Copa do Mundo de Clubes da FIFA 2025, realizada nos Estados Unidos, têm gerado preocupações para a Copa do Mundo de 2026, que também acontecerá no país, além de México e Canadá.
A onda de calor nas cidades-sede tem impactado diretamente a preparação das equipes. Em locais como Filadélfia, por exemplo, treinadores relataram dificuldade até mesmo para realizar atividades em campo durante a tarde, diante do calor sufocante. "Era impossível organizar sessões de treinamento regulares", relatou Enzo Maresca, técnico do Chelsea.
A situação reacendeu o debate sobre os riscos da exposição dos atletas a temperaturas extremas. Organizações ligadas ao futebol pedem a revisão dos horários dos jogos, além da adoção de protocolos mais rígidos de proteção à saúde dos jogadores, como pausas obrigatórias para hidratação e estratégias de mitigação do calor nos estádios.
Além disso, cidades como Miami, Filadélfia, Boston, Kansas City, Monterrey e Nova York estão entre as que apresentam maior risco térmico para o Mundial de 2026, marcado para os meses de verão no hemisfério norte. A preocupação cresce especialmente com a expansão do torneio, que terá 48 seleções e mais partidas, muitas delas programadas para a parte da tarde, a fim de atender à audiência global.
Com base nas experiências vividas em 2025, cresce a pressão sobre os organizadores da próxima Copa do Mundo para que tomem medidas concretas de adaptação às mudanças climáticas e preservem o bem-estar dos atletas e torcedores.
Agência Brasil