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Internacional: Irã define condições para retomar negociações com os EUA

Vice-ministro das Relações Exteriores afirmou que decisões devem garantir que nova ação militar contra o país do Oriente Médio não aconteça


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O Irã está pronto para retomar as negociações nucleares com os Estados Unidos, desde que alguns princípios sejam respeitados, disse o vice-ministro das Relações Exteriores, Kazem Gharibabadi, nesta quinta-feira (24), um dia antes de uma reunião com potências europeias em Istambul.

O diplomata iraniano afirmou que as negociações podem ser retomadas desde que os direitos de Teerã sob o Tratado de Não Proliferação Nuclear sejam reconhecidos, que Washington estabeleça confiança com Teerã e garanta que as negociações não levarão a uma nova ação militar contra o Irã. No final de junho, o governo dos EUA discutiu a possibilidade de ajudar o Irã a acessar até US$ 30 bilhões para construir um programa nuclear de produção de energia civil, aliviar sanções e liberar bilhões de dólares em fundos iranianos restritos, de acordo com quatro fontes.

Já na Europa, o Reino Unido, a França e a Alemanha pretendem manter conversas nas próximas semanas sobre o programa nuclear em Teerã, informou a agência de notícias semi-oficial iraniana Tasnim, no domingo (20).

Essa decisão veio à tona após as advertências dos três países europeus de que a não retomada das negociações levaria à reimposição de sanções internacionais ao Irã.

Os países também disseram que restaurariam as sanções da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre Teerã até o final de agosto caso as negociações nucleares que estavam em andamento entre o Irã e os EUA antes do conflito entre os dois países não forem retomadas ou não produzirem resultados concretos.

Isso aconteceria meio do chamado "mecanismo snapback", que permite que as sanções sejam impostas de forma automática caso o país não cumpra com determinadas obrigações.

CNN

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