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Em julho, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) teve alta de 0,26%, depois de subir 0,24% no mês anterior. O índice, que mede a inflação oficial do Brasil, foi divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira (12).
Em julho de 2024, a variação do IPCA havia sido de 0,38%.
Na janela de 12 meses, o IPCA acumulou 5,23%, abaixo dos 5,35% dos 12 meses imediatamente anteriores.
O resultado mensal novamente foi influenciado pela energia elétrica residencial, que registrou o maior impacto individual no índice (0,12 p.p.). A tarifa de energia já havia sido o "vilão" da inflação em maio e junho.
No acumulado do ano, a energia elétrica residencial acumula alta de 10,18%, sendo responsável pelo maior impacto individual (0,39 p.p.) no resultado acumulado do IPCA (3,26%). A variação observada neste ano (10,18%) é a maior para o período janeiro a julho desde 2018, quando o acumulado foi de 13,78%.
No mês passado, grupo Alimentação e bebidas apresentou variação negativa (-0,27%). Os grupos Vestuário (-0,54%) e Comunicação (-0,09%) também apresentaram variação negativa no período.
Dados do IBGE mostram que a queda no grupo Alimentação e bebidas foi impulsionada pela alimentação no domicílio, que caiu 0,69% na passagem de junho para julho, com destaque para as quedas da batata-inglesa (-20,27%), da cebola (-13,26%) e do arroz (-2,89%).
Por outro lado, alimentação fora do domicílio registrou variação de 0,87% em julho.
Em julho, o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) teve alta de 0,21%. No ano, o acumulado é de 3,30% e, nos últimos 12 meses, de 5,13%.
CNN