Fonte: Divulgação
Manaus (AM) - A Polícia Federal concluiu, entre os dias 10 e 24 de setembro, a Operação Boiúna, que teve como foco o combate ao garimpo ilegal no Rio Madeira, nos municípios de Manicoré e Humaitá. Ao todo, 277 dragas foram inutilizadas, causando um prejuízo estimado em R$ 1,08 bilhão às estruturas criminosas.
Segundo a PF, o valor considera não apenas os equipamentos destruídos, avaliados em cerca de R$ 38 milhões, mas também o ouro extraído nos últimos sete meses, os danos socioambientais e os lucros cessantes com a paralisação das atividades ilegais.
Impactos ambientais e sociais
A ação também buscou avaliar as consequências do garimpo para comunidades ribeirinhas. Na localidade de Democracia, em Manicoré, equipes da PF, do Ministério do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho realizaram visitas, coletando amostras de cabelo, água e material biológico para medir a contaminação por mercúrio. Os resultados serão divulgados após a conclusão dos estudos.
Contexto
Dados do Greenpeace apontam que mais de 500 balsas de garimpo ilegal operam atualmente no Rio Madeira, inclusive em áreas próximas a terras indígenas e unidades de conservação. Para as autoridades, os números reforçam a necessidade de operações contínuas para coibir a atividade criminosa e reduzir seus impactos ambientais e sociais.
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