Amazonas

Demarcação de Terras Indígenas melhora saúde da população, aponta estudo

Doenças Infecciosas e respiratorias aumentam onde há menos proteção


Imagem de Capa

Divulgação

PUBLICIDADE

Um estudo internacional publicado na revista Nature mostra que a demarcação de Terras Indígenas tem impacto direto na saúde humana, reduzindo casos de doenças respiratórias e infecciosas em regiões localizadas até 500 km desses territórios.

Realizada com dados de 2000 a 2019, a pesquisa envolveu cientistas brasileiros e de outros países amazônicos, analisando a relação entre áreas protegidas, queimadas e qualidade do ar. Os resultados indicam que Terras Indígenas legalmente reconhecidas registram menor incidência de poluição atmosférica, o que se reflete em menos internações e problemas de saúde tanto para povos indígenas quanto para populações vizinhas.


Entre os principais achados, o estudo destaca que:


  • Terras protegidas reduzem focos de incêndio e emissão de poluentes;
  • Municípios próximos a áreas demarcadas apresentam menos doenças respiratórias;
  • A preservação florestal beneficia não apenas povos indígenas, mas toda a sociedade;
  • Municípios com baixa cobertura florestal dependem ainda mais da proteção dessas áreas.

As pesquisadoras ressaltam que a demarcação vai além da garantia territorial e cultural: trata-se também de uma política pública de saúde e meio ambiente.

Portal SGC

Mais lidas de Amazonas
Últimas notícias de Amazonas