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Internacional: Cientistas que criaram novo tipo de rede molecular ganham Nobel de Química

Vencedores usaram criação para coletar água do ar do deserto, extrair poluentes da água, capturar dióxido de carbono e armazenar hidrogênio


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Os cientistas Susumu Kitagawa, Richard Robson e Omar Yaghi ganharam o Prêmio Nobel de Química de 2025 "pelo desenvolvimento de estruturas metal-orgânicas", que se trata de um novo tipo de arquitetura molecular, anunciou a organização que concede o prêmio nesta quarta-feira (8).

"Por meio do desenvolvimento de estruturas metal-orgânicas, os laureados proporcionaram aos químicos novas oportunidades para solucionar alguns dos desafios que enfrentamos", afirmou a entidade em um comunicado.

As construções criadas por eles, contêm grandes cavidades nas quais as moléculas podem fluir para dentro e para fora.

Pesquisadores as utilizaram para coletar água do ar do deserto, extrair poluentes da água, capturar dióxido de carbono e armazenar hidrogênio.

O Nobel de Química é o terceiro prêmio anunciado esta semana, mantendo a tradição, após os prêmios de medicina e física.

Instituídos pelo testamento do inventor e empresário sueco Alfred Nobel, as premiações por realizações em ciência, literatura e paz são concedidos desde 1901, com algumas interrupções, principalmente devido às guerras mundiais.

O próprio Nobel era químico e seus avanços nessa área ajudaram a sustentar a riqueza que ele acumulou com a invenção da dinamite no século XIX. O prêmio de economia é uma adição posterior, financiada pelo Banco Central da Suécia.

Às vezes ofuscado por homenageados mais famosos nas áreas de física, literatura e paz, os prêmios de química ainda reconhecem muitas descobertas influentes, como fissão nuclear, técnicas de sequenciamento de DNA e levedura.

O prêmio de química do ano passado foi para os cientistas americanos David Baker e John Jumper e o britânico Demis Hassabis, pelo trabalho na decodificação da estrutura de proteínas e na criação de novas, gerando avanços em áreas como o desenvolvimento de medicamentos.



CNN

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