Mercado do café segue com fortes oscilações e trabalhava com baixas na manhã desta 4ª feira
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De acordo com o consultor de mercado da Archer Consulting, Marcelo Fraga Moreira, as expectativas dos estragos potenciais que já estão ocorrendo em muitas lavouras estão motivando a movimentação de alta. Ainda segundo o consultor, o Brasil continua sendo a "bola da vez" com o mundo dependendo da produção crescente brasileira durante os próximos 3 anos para repor os estoques, e os preços deverão continuar firmes, mas em patamares "realistas".
Perto das 8h50 (horário Brasília), o arábica trabalhava com alta de 1.010 pontos no valor de 399,45 cents/lbp no vencimento de março/25, uma baixa de 640 pontos negociado por 387,35 cents/lbp no de maio/25, uma queda de 585 pontos no valor de 378,55 cents/lbp no de julho/25, e uma perda de 545 pontos no valor de 369,80 cents/lbp no de setembro/25.
Já o robusta registrava alta de US$ 94 no valor de US$ 5.631/tonelada no contrato de março/25, uma baixa de US$ 34 no valor de US$ 5.518/tonelada no de maio/25, um recuo de US$ 35 cotado por US$ 5.478/tonelada no de julho/25, e uma descalorização de US$ 37 negociado por US$ 5.409/tonelada no de setembro/25.
O clima continua trazendo preocupação para produtividade da safra 2025/26. Relatório da Pine Agronegócios aponta que se concretizar essa falta de chuva nos próximos dias com o aumento das temperaturas, devemos ter uma das piores condições de umidade no solo para o período do inverno, o que pode impactar nas gemas florais, ou seja, devemos começar a olhar para a safra de 2026 com um risco de quebra de produtividade caso esse contexto se concretize.
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