F1: morre Eddie Jordan, ex-dono de equipe que revelou Schumacher
Emmanuele Ciancaglini
Eddie Jordan, um dos nomes mais influentes do automobilismo na década de 90, faleceu nesta quinta-feira (20/3), na África do Sul, vítima de um câncer de próstata, aos 76 anos. Natural de Dublin, o irlandês teve sua própria equipe na Fórmula 1: a Jordan Grand Prix, que competiu na catgeoria entre 1991 e 2005.
A família comunicou a morte de Eddie Jordan nesta quinta-feira (20/3). O informe afirma que ele "faleceu pacificamente" após batalhar contra o câncer durante um ano.
"Eddie faleceu pacificamente, cercado pela família na Cidade do Cabo, nas primeiras horas de 20 de março de 2025, depois de batalhar contra uma forma agressiva de câncer de próstata nos últimos 12 meses".
Antes de iniciar a vida na Fórmula 1, Eddie Jordan foi funcionário de banco, mas se apaixonou pelo automobilismo. Em 1971, como piloto, venceu o Campeonato Irlandês de Kart. Ele também competiu em competições de Fórmula 2 e Fórmula 3.
No fim dos anos 70, Eddie Jordan resolveu criar sua própria equipe para competir em campeonatos de automobilismo, entrando na Fórmula 1 apenas em 1991. Na categoria, a Jordan Grand Prix colecionou quatro vitórias. A primeira delas foi com Damon Hill, no Grande Prêmio da Bélgica de 1998.
A primeira chance de Schumacher e relação com o Brasil
Eddie Jordan foi responsável por dar a primeira chance a Michael Schumacher na Fórmula 1, em 1991, quando a equipe perdeu Bertrand Gachot, que havia sido preso por agressão a um motorista durante discussão na Inglaterra.
O Brasil também fez parte da vida de Eddie Jordan como dono de equipe. Foi na montadora do irlandês que Rubens Barrichello fez sua estreia na Fórmula 1, em 1993. E a última vitória da escuderia também foi em solo brasileiro. Giancarlo Fisichella venceu o Grande Prêmio do Brasil, em Interlagos, no ano de 2003.
metrópoles