Reprodução/Facebook
Um triste acontecimento abalou a comunidade de Ash Springs, em Nevada, nos Estados Unidos. Um menino de apenas 2 anos perdeu sua vida após contrair uma infecção por uma ameba comedora de cérebro. A família de Woodrow Bundy confirmou a trágica notícia na última terça-feira (18). O pequeno contraiu a infecção enquanto nadava em uma lagoa na região.
A ameba responsável por essa terrível doença é conhecida como Naegleria fowleri. Esse protozoário penetra no sistema nervoso central através do nariz e, ao alcançar o cérebro, provoca inflamação e destruição do tecido cerebral, levando rapidamente à morte. Infelizmente, nos Estados Unidos, 97% das pessoas que contraem a meningoencefalite amebiana primária, como é chamada a doença causada por esse microorganismo, não conseguem resistir às suas complicações e acabam falecendo.
"Woodrow Turner Bundy voltou vitorioso para nosso Pai no céu às 2h56. Ele lutou por sete dias. O mais longo que qualquer pessoa sobreviveu nos registros [desse tipo de infecção] são três [dias]. Eu sabia que tinha o filho mais forte do mundo. Ele é meu herói, e serei eternamente grata a Deus por me dar o melhor menino do mundo, e sou grata por saber que um dia terei esse menino no céu", escreveu Briana Bundy, a mãe do menino, eum um post no Facebook no último dia 18.
Mas como ocorre a contaminação por essa ameba?
A Naegleria fowleri é contraída pelas vias nasais, levando o indivíduo a desenvolver uma meningoencefalite amebiana primária, uma doença com alta taxa de mortalidade.
De acordo com o Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, os primeiros sintomas começam a surgir cerca de cinco dias após a infecção pelo protozoário.
Entre os sintomas mais comuns estão: dor de cabeça, febre, náusea, vômito, rigidez no pescoço, confusão, convulsões, alucinações e até mesmo coma. Devido à rápida progressão da doença, o paciente pode falecer em poucos dias.
É importante ressaltar que a infecção por essa ameba destrói o tecido cerebral, causando inchaço cerebral e, consequentemente, a morte do indivíduo afetado, como informa o CDC.
Redação