Uma parte do corpo foi encontrada com marcas de tiro
(Reprodução/Instagram: @fernandoperezalgaba)
Desaparecido há uma semana, o corpo do influenciador digital Fernando Pérez Algaba, de 41 anos, foi encontrado esquartejado e colocado em várias malas no último domingo (23), em Buenos Aires, na Argentina. Conhecido como Lechug, ele era investidor de criptomoedas e tinha quase um milhão de seguidores no Instagram.
O dono do apartamento que o influenciador havia alugado na capital argentina foi quem reportou o sumiço do infuencer à polícia, pois ele não havia devolvido as chaves e nem atendia o telefone. As autoridades policiais iniciaram as buscas por Lechug, que se estenderam por dias.
No ultimo domingo (23), a polícia encontrou os braços e pernas do influenciador em uma mala abandonada no Córrego Rey, em Ingeniero Budge, em Lomas de Zamora. Na terça-feira (25), durante trabalhos de drenagem na ribeira, foi encontrado o torso do influenciador, com duas marcas de tiro.
Na quarta-feira (26), foi encontrada a cabeça de Fernando, dentro de uma mochila no mesmo lugar. Segundo a Polícia, o crime teve como motivação um ajuste de contas.
Foram encontrados documentos de identidade de uma família dentro de uma mala onde estavam os restos mortais de Lechug. Em seguida, eles foram chamados para prestar depoimento.
"As testemunhas disseram que emprestaram a mala a um parente e que os documentos foram esquecidos dentro do acessório", disse uma fonte do Ministério da Segurança de Buenos Aires.
O promotor de Lomas de Zamora, Marcelo Domínguez, encarregado da investigação, pediu quatro mandados de busca e apreensão em diferentes regiões de Buenos Aires. Em uma delas, detiveram uma mulher trans, a quem foi emprestada a mala.
"A suspeita, identificada por fontes policiais como Nicol Alma Chamorro, foi presa em sua casa na rua Murature, 3000, Villa Caraza, Lanús. Em princípio, o detido é acusado do assassinato de Pérez Algaba, que se acredita ter sido assassinado e esquartejado no âmbito de um acerto de contas", segundo a agência de notícias Télam.
O Liberal