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Putin não comparecerá à cúpula do Brics por risco de prisão na África do Sul

Presidente russo é alvo de mandado de prisão por supostos crimes cometidos durante a guerra contra a Ucrânia


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Presidente russo Vladimir Putin participará da 15° Cúpula de Chefes de Estado do Brics de forma remota devido à mandado de prisão

(Andrei Gorshkov / AP / Estadão Conteúdo)

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O presidente russo, Vladimir Putin, não irá à reunião do Brics realizada entre os dias 22 e 24 de agosto, na África do Sul, por ser alvo de mandado de prisão expedido pelo Tribunal Penal Internacional (TPP) por supostos crimes cometidos pela Rússia no período da guerra contra a Ucrânia.

O chefe de Estado dos países do Brics será o único a não comparecer à reunião presencialmente. Putin participará da reunião de forma remota devido a possibilidade de ser preso na África do Sul, país que integra o tribunal. 

Segundo o julgamento da corte, Putin é acusado de ser responsável por crimes de guerra, entre eles, deportação ilegal de crianças da Ucrânia para a Rússia. Maria Lvova-Belova, comissária do governo russo para direitos das crianças, também recebeu o mandado de prisão por supostamente estar à frente do crime de deportação.

Na época, a entidade afirmou que os crimes teriam sido cometidos no início da guerra, em 24 de fevereiro de 2022. "Existem motivos razoáveis para acreditar que eles (Putin e Lvova-Belova) cometeram os atos diretamente, juntamente a outros e/ou por meio de outros", informou o comunicado da Corte.

Reunião do Brics

O acrônimo Brics se refere ao bloco integrado pelos países Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (South Africa, em inglês), com objetivo de se contrapor às influências exercidas pela economia de países europeus e do Estados Unidos. Realizada entre os dias 22 e 24 de agosto, na África do Sul, a 15° cúpula dos Chefes de Estado do Brics será a primeira após a pandemia.

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcou em Joanesburgo nesta segunda-feira (21), ao lado da primeira-dama Janja e Dilma Rousseff, ex-presidente e atual presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB).

Também participam da reunião o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, o presidente da China, Xi Jinping e o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa. 

O Liberal

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