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Em uma manhã movimentada nos mercados, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil, abriu o pregão desta terça-feira (26/9) em baixa, com os investidores repercutindo os dados de inflação e a ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).
Acompanhado o mau humor no exterior, em meio a preocupações com o mercado imobiliário na China e um possível novo endurecimento da política monetária nos Estados Unidos, o Ibovespa recuava 0,42% por volta das 10h30, aos 115.439,58 pontos.
No dia anterior, o índice fechou em leve queda de 0,07%, aos 115,9 mil pontos. Mesmo com o resultado, ainda acumula ganhos de 0,16% no mês e 5,64% no ano.
Copom e IPCA-15
Na ata de sua última reunião, divulgada nesta terça, o Copom afirma que a inflação no Brasil tem mostrado uma "dinâmica corrente mais benigna", mas chamou atenção para o "esmorecimento no esforço de reformas estruturais" e as "incertezas sobre a estabilização da dívida pública" no país.
A autoridade monetária diz que essas incertezas "têm o potencial de elevar a taxa de juros neutra da economia, com impactos deletérios sobre a potência da política monetária e, consequentemente, sobre o custo de desinflação em termos de atividade".
Também nesta manhã, o IBGE divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial do país, que ficou em 0,35% em setembro.
No acumulado de 12 meses até setembro, o IPCA-15 ficou em 5%, acelerando em relação aos 4,24% registrados até agosto. A projeção do consenso Refinitiv era a de que o índice ficasse em 5,01%.
No acumulado do ano, até setembro, o IPCA-15 ficou em 3,74%.
Dólar
Depois de oscilar forte na manhã desta terça, alternando altas e baixas, o dólar engatou alta.
Às 10h35, a moeda americana avançava 0,2% e era negociada a R$ 4,976.
Na véspera, o dólar subiu 0,69%, a R$ 4,966. Com o resultado, acumula ganhos de 0,33% em setembro e perdas de 5,91% em 2023.
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Metrópoles