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Zelensky quer investigação sobre queda de avião com prisioneiros

Presidente ucraniano acusa Moscou de brincar com vidas


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Foto: Reprodução

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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pede uma investigação internacional sobre a queda do avião militar que transportava prisioneiros ucranianos. Ele acusa Moscou de brincar com a vida das pessoas.

Os serviços secretos ucranianos divulgaram comunicado afirmando que Moscou não pediu a Kiev a garantia de segurança do espaço aéreo, como ocorre quando é acertada a troca de prisioneiros de guerra.

De acordo com as autoridades russas, a bordo do avião seguiam 74 passageiros, entre eles 65 prisioneiros de guerra ucranianos. Não há sobreviventes.

Para os Estados Unidos, ainda faltam esclarecimentos. O porta-voz do Conselho de Segurança norte-americano, John Kirby, disse que Washington está ciente das alegações de prisioneiros de guerra ucranianos no avião, mas não está em posição de confirmá-las.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas fará reunião de emergência nesta sexta-feira (26) para analisar e tomar uma posição sobre o caso.

Acusações

O presidente da câmara baixa do Parlamento da Federação Russa apressou-se a acusar as forças ucranianas de terem abatido o avião de transporte.

"Eles mataram no ar os seus próprios soldados. As suas mães e os seus filhos esperavam-nos", disse Vyacheslav Volodin aos deputados, acrescentando que foram abatidos "pilotos que efetuavam missão humanitária" utilizando "mísseis americanos e alemães".

O Ministério russo da Defesa acusou o regime de Kiev de ter "cometido ato terrorista, ao abater um avião de transporte militar que fazia voo do aeródromo de Tchkalovski para Belgorod, transportando militares ucranianos com vistas a uma troca".

Kiev, no entanto, tem outra versão. Fontes do Estado-Maior das Forças Armadas ucranianas, citadas pelo jornal Ukrainskaya Pravda e pela agência estatal Ukrinform, afirmam que o avião transportava mísseis antiaéreos S-300 - projéteis que têm sido utilizados nos bombardeios sobre Kharkiv, no Nordeste da Ucrânia.

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Agência Brasil


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