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Elefante rosa considerado raro é avistado na África do Sul

Elefante foi avistado por um grupo de turistas, junto com um guia de safári na África do Sul


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Imagem: Theo Potgieter

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Recentemente, um grupo de turistas, junto com o guia de safári Theo Potgieter, tiveram a sorte de testemunhar um evento raro na África do Sul: um elefante rosa.

Apesar do tamanho assustador, os elefantes são animais incrivelmente carismáticos, tenros e com um forte sentimento de comunidade. Inclusive com outras espécies. Por isso que seus avistamentos são uma das atividades mais procuradas por turistas que se embrenham na vida selvagem africana.

Biólogos também costumam estudar muito os elefantes e descobrem comportamentos peculiares dessa espécie. Por exemplo, há alguns anos descobriram que os bocejos humanos não contagiam somente outros humanos, os elefantes também respondem da mesma forma.

Pelas estimativas de Potgieter, que conseguiu capturar imagens do avistamento de longe, o elefante albino deve ter não mais que um ano de idade. Ele estava brincando na água com sua família no Parque Nacional Kruger, que fica na África do Sul. O lugar faz fronteira com o Parque Nacional do Limpopo, de Moçambique, região que até os anos 90 sofria muito com a caça de elefantes, cujos efeitos repercutem na fauna até hoje. As imagens do elefante rosa foram compartilhadas na rede social do próprio Potgieter, mostrando o filhote brincando na água com o que devem ser seus irmãos ou outros parentes.

O albinismo é uma variação genética observada tanto em humanos, animais e até em plantas. O elefante rosa avistado provavelmente sofre de alguma dessas variações causadas pela falta de melanina nas células da pele do animal e por conta do sol dá esse aspecto rosa. Como Potgieter conta na sua entrevista para a IFLScience, o fenômeno é muitíssimo raro em elefantes africanos, sendo mais comum nos elefantes asiáticos. Apenas 1 entre 10 mil nascimentos de elefantes que resultam num espécime albino segundo as estatísticas mais atuais.

Apesar de animais albinos serem perfeitamente saudáveis, essa condição apresenta alguns riscos dependendo da espécie. Por exemplo, para presas, a pelagem branca geralmente deixa o animal mais exposto aos seus predadores. Eles acabam encontrando uma enorme dificuldade para se camuflar no seu ambiente e por boa parte das vezes acabam mortos por outros animais ou então caçadores. Algumas espécies encontram dificuldades até mesmo quando criadas em cativeiros.

SoCientífica

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