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Equipes iniciam resgate do corpo de brasileira em vulcão na Indonésia

O corpo da brasileira Juliana Marins foi encontrado, sem vida, quatro dias após o acidente na trilha no vulcão Rinjani


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Reprodução/redes sociais

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A operação para resgatar o corpo da brasileira Juliana Marins, encontrada morta quatro dias após cair durante uma trilha em um vulcão na Indonésia, começou por volta das 8h (22h no horário de Brasília).

Entenda o caso

Juliana Marins, de 26 anos, deslizou por uma vala enquanto fazia a trilha do vulcão Rinjani, em Lombok.

Ela viajou para fazer um mochilão pela Ásia e estava na trilha com outros turistas, que contrataram uma empresa de viagens da Indonésia para o passeio.

Após escorregar no caminho, ela só parou a uma distância de 300 metros de onde o grupo estava.

Informações preliminares indicavam que a brasileira teria recebido socorro; a família, porém, desmentiu esses rumores. Juliana aguardava resgate há quatro dias.

Por meio das redes sociais, a família da jovem confirmou que o salvamento foi interrompido nesta segunda-feira (23/6) por conta das condições climáticas na região. Nesta terça, Juliana foi encontrada morta.

Juliana foi encontrada morta por um socorrista voluntário, a cerca de 600 metros de profundidade. Ela passou quatro dias na região do vulcão

A Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia optou por resgatar o corpo com o uso de cordas. O processo de evacuação por helicóptero não pôde ser realizado devido às condições climáticas.

Nas redes sociais, os socorristas alegaram que "fazer trilha no Monte Rinjani é um esporte de turismo extremo" e pediram respeito para entender os limites". "Quando acontecer um acidente, não culpe os resgatistas, a menos que você já tenha estado no lugar deles", informou a equipe de socorro.

Segundo brasileiros que acompanharam o resgate, havia a suspeita de que Juliana estivesse ainda mais abaixo, a cerca de 950 metros, mas isso não se confirmou até o momento.

As equipes de resgate montaram acampamentos em dois pontos: três pessoas estão a cerca de 400 metros de profundidade, e outras quatro, a 600 metros. Devido às condições climáticas desfavoráveis e à baixa visibilidade no local, as autoridades decidiram realizar o resgate apenas às 6h (horário local) desta quarta.

Após ser içado, o corpo de Juliana será levado de maca ao posto de Sembalun, de onde será transportado de helicóptero ao hospital Bayangkara, para os trâmites legais.


Metrópoles

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