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Um piloto da Delta Air Lines foi preso em Estocolmo, na Suécia, pouco antes de um voo com destino a Nova York, nos Estados Unidos, após ser submetido a um teste de bafômetro e o equipamento apresentar um resultado falso positivo. A medida fez com que a viagem fosse cancelada e quase 200 passageiros tiveram de aguardar por realocação em outro voo.
O caso aconteceu na última terça-feira, 22, no Aeroporto Arlanda, na capital sueca. O teste ao qual o piloto foi submetido é previsto no regulamento europeu de aviação: no continente, tripulantes de voo são submetidos a testes aleatórios de álcool, incluindo estrangeiros.
O voo tinha decolagem prevista para as 10h10 de terça-feira, no horário local, com destino ao Aeroporto JFK, em Nova York. No entanto, após o resultado falso positivo, o piloto acabou detido e submetido a um novo teste que, desta vez, indicou que ele estava dentro dos limites permitidos de concentração de álcool no sangue.
Porém, o voo já havia sido cancelado e os quase 200 passageiros tiveram de passar o restante do dia em Estocolmo. Sobre o caso, a Delta informou que trabalhou para realocar os passageiros em outros voos e que colabora com as autoridades suecas para entender os detalhes da ocorrência.
De acordo com a Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA), a concentração máxima permitida tem o limite de 0,2 gramas de álcool por litro de sangue. O descumprimento do regimento prevê a imposição de multa e até prisão, especialmente no caso de pilotos.
Ainda conforme a EASA, o cancelamento do voo diante do ocorrido pode influenciar o direito dos passageiros à compensação financeira: a agência europeia garante 600 euros (R$ 3893, na cotação atual) por pessoa em caso de atraso provocado por fatores atribuíveis à companhia aérea.
A empresa, por sua vez, não se posicionou sobre a possibilidade de arcar com as indenizações aos passageiros.
Terra