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Secretário de Trump afirma que tarifas dos EUA entram em vigor em 1º de agosto

Brasil será taxado em 50%; secretário diz que ainda cabem negociações


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O secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, afirmou que as tarifas impostas pelo país entrarão em vigor no dia 1º de agosto, "sem prorrogações", em entrevista à emissora Fox News neste domingo, 27.

A declaração foi divulgada pelo perfil oficial da Casa Branca na rede social X. "Sem prorrogações, sem mais períodos de carência --em 1º de agosto, as tarifas serão definidas. Elas entrarão em vigor. A Alfândega começará a arrecadar o dinheiro", garantiu.

O secretário de Trump também disse que, mesmo após as tarifas serem estabelecidas, os países ainda poderão negociar com o governo dos Estados Unidos.

"As pessoas ainda poderão falar com o presidente Trump. Ele está sempre disposto a ouvir. Se elas poderão fazê-lo feliz ou não é outra questão... Mas ele está sempre disposto a negociar", comentou.

Lutnick foi questionado sobre as negociações para um acordo com a União Europeia, e afirmou que o bloco precisa abrir os mercados para exportações dos EUA, para convencer o presidente norte-americano a retirar as taxas de 30%.

Donald Trump declarou que aplicou tarifas de 50% aos países com os quais o relacionamento "não tem sido bom". O Brasil está entre eles, apesar de não ter sido citado diretamente pelo presidente.

No dia 9 de julho, Trump publicou uma carta, endereçada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), anunciando a aplicação das tarifas de 50% sobre produtos brasileiros importados pelos Estados Unidos. Ele justificou a medida com argumentos políticos e comerciais.

Países que serão taxados pelos EUA

Na quinta-feira, 24, durante um evento em Washington D.C., Trump disse que estabeleceu tarifas de 15% a 50% para pressionar outros países a abrirem seus mercados.

"Em alguns casos, é 50% porque o relacionamento não tem sido bom com esses países. Então apenas dissemos: ‘vão pagar 50’. E é isso", afirmou.

Veja a lista de afetados:

  • África do Sul: 30%
  • Argélia: 30%
  • Bangladesh: 35%
  • Bósnia e Herzegovina: 30%
  • Brasil: 50%
  • Brunei: 25%
  • Camboja: 36%
  • Canadá: 35%
  • Cazaquistão: 25%
  • Coreia do Sul: 25%
  • Filipinas: 20%
  • Indonésia: 32%
  • Iraque: 30%
  • Japão: 25%
  • Laos: 40%
  • Líbia: 30%
  • Malásia: 25%
  • México: 30%
  • Mianmar: 40%
  • Moldávia: 25%
  • Sérvia: 35%
  • Sri Lanka: 30%
  • Tailândia: 36%
  • Tunísia: 25%
  • União Europeia: 30%


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