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Charlie Kirk: polícia prende Tyler Robinson, suspeito de matar ativista apoiador de Trump

Governador do Utah disse que amigos e a família do suspeito o entregaram à polícia. Mais cedo, Donald Trump defendeu pena de morte


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Charlie Kirk: polícia prende Tyler Robinson, suspeito de matar ativista apoiador de Trump

Governo do Utah via AP

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Um homem suspeito de ter assassinado o ativista de direita dos Estados Unidos Charlie Kirk foi preso nesta sexta-feira (12), segundo anunciou o governador do Utah, Spencer Cox. O detido foi identificado como Tyler Robinson, um cidadão norte-americano de 22 anos.

A captura ocorreu no 3º dia de buscas pelo atirador, que mobilizaram policiais locais e o FBI. A procura pelo atirador durou 33 horas, de acordo com o diretor-geral do FBI, Kash Patel.

Patel afirmou que policiais estavam interrogando o suspeito e fazendo investigações para confirmar que o homem detido é o assassino de Kirk nesta manhã. Mas disse também que policiais já encontraram indícios "físicos" que comprovam que a autoria do crime é do suspeito preso, e que ele deve ser indiciado ainda nesta sexta.

Charlie Kirk, um influenciador republicano de 31 anos aliado do presidente dos EUA, Donald Trump, morreu na quarta-feira (10) após ser baleado no pescoço enquanto falava em um evento na Universidade Utah Valley.

As buscas mobilizaram o FBI e policiais locais, mas foram amigos e a própria família do suspeito, que o entregaram, disse o governador do Utah.

"Queria agradecer à família de Tyler Robinson. Vocês fizeram a coisa certa", declarou o governador. Ele disse que o atirador confessou o crime a amigos, que então entraram em contato com sua família.

Dias antes, ainda de acordo com os amigos do suspeito, Robinson havia relatado a eles que Charlie Kirk estaria em Utah para uma palestra a jovens universitários e disse não gostar do ativista. Ele, depois, confessou o crime a pessoas próximas, ainda segundo a polícia.

Mais cedo, entrevista à rede de TV Fox News, Donald Trump disse que o próprio suspeito foi voluntariamente até uma delegacia local após um pastor local, que também é policial, delatá-lo a seu pai, que então o convenceu a se entregar.

O diretor do FBI e o governador não comentaram a declaração de Trump na coletiva.

Ainda de acordo com o governador do Utah, o suspeito não era aluno da universidade Utah Valley, onde o crime ocorreu. No entanto, no dia em que Kirk deu a palestra na instituição, ele foi até a universidade dirigiu seu carro. Depois do crime, trocou de roupa e fugiu a pé, segundo o governador.

O governador do Utah disse que a polícia também encontrou, em uma rede social sua, mensagens sobre uso de fuzis e cartuchos de bala. E afirmou que o suspeito deixou mensagens inscritas no fuzil e cartuchos supostamente utilizados no crime contra Kirk.

Parentes relataram à polícia que o suspeito radicalizou seu discurso político nos últimos anos.

Segundo o jornal "The New York Times", também com base em fontes, o suspeito estava a cerca de 400 quilômetros da universidade onde atirou contra Charlie Kirk.

Mais cedo, ao anunciar uma provável captura do suspeito, Trump defendeu a pena de morte no caso de o detido ser acusado pelo assassinato de Charlie Kirk.

"Espero que se aplique a pena de morte. Eles têm pena de morte no Utah", afirmou o presidente norte-americano, que era próximo de Kirk, em entrevista à rede de TV Fox News.


g1

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