Rondônia é o 5° estado da Região Norte com maior índice de mortes violentas
IMAGEM ILUSTRAÇÃO
Em 2022, Rondônia registrou 542 mortes violentas intencionais (MVI), categoria criada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) que agrega as vítimas de homicídio doloso (incluindo feminicídios e policiais assassinados), roubos seguidos de morte, lesão corporal seguida de morte e as mortes decorrentes de intervenções policiais.
Esse número é maior se comparado a 2021, onde registrou 451 mortes violentas.
No índice das 50 cidades mais violentas do país, com população acima de 100 mil habitantes, está Porto Velho com 42,1 de Taxa de Mortes Violentas Intencionais e Ji-Paraná com 41,8.
Nas regiões Norte e Nordeste, que viveram períodos agudos de crescimento da violência letal na década passada, foram capazes de reagir e apresentaram reduções importantes.
No Norte, a redução foi de 2,7% e, no Nordeste, chegou a 4,5% de queda. Apenas na região Nordeste, cerca de 889 vidas foram poupadas, o que forçou a redução da violência letal nacionalmente. Apesar do resultado positivo, as duas regiões ainda convivem com taxas muito elevadas de violência letal, conforme tabela abaixo.
A categoria Mortes Violentas Intencionais (MVI) corresponde à soma das vítimas de homicídio doloso, latrocínio, lesão corporal seguida de morte e mortes decorrentes de intervenções policiais em serviço e fora dele.
O perfil das vítimas de mortes violentas intencionais não se altera significativamente de um ano para o outro e segue um padrão mais de longa duração no Brasil. Com aumento ou redução nos estados, o perfil das vítimas se mantem muito parecido nas últimas edições do Anuário. Em média, 91,4% das mortes violentas intencionais vitimam homens, enquanto 8,6% vitimam mulheres. Este percentual varia de acordo com a ocorrência: entre os mortos em intervenções policiais, 99,2% das vítimas eram do sexo masculino.
PESQUISA
Para cálculo das taxas de homicídios para o país, regiões e segmentos etários para os últimos anos foi necessário reestimar os totais populacionais - usados como denominadores das taxas- à luz dos resultados divulgados do Censo Demográfico de 2022. Até o ano passado, o Anuário Brasileiro de Segurança Pública empregava as estimativas populacionais derivadas das projeções populacionais divulgadas pelo IBGE, como sempre o fez em sua longa série.
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