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Casal e avó condenados por tortura e assassinato de menina de 2 anos têm penas mantidas em julgamento

Três réus permanecem cumprindo suas sentenças em uma unidade prisional localizada em Ariquemes


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Casal e avó condenados por tortura e assassinato de menina de 2 anos têm penas mantidas em julgamento

Foto: Ilustrativa/Divulgação

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O Tribunal de Justiça decidiu manter a condenação do casal e avó acusados de torturar e matar a pequena Lauanny Hester Rodrigues, de 2 anos e 6 meses. O crime ocorreu em setembro de 2019 em Ariquemes (RO).

Os réus, identificados como pai e madrasta da vítima, e a avó paterna, foram previamente condenados a penas de prisão: 57 anos para cada um dos cônjuges e 39 anos para a avó, após um júri realizado em novembro de 2019. O Promotor de Justiça Marcus Alexandre de Oliveira Rodrigues conduziu a acusação com veemência, expondo os detalhes chocantes do caso.

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Os registros do processo apontam para uma série de abusos brutais infligidos à indefesa criança. Supostamente, a menina teria sido espancada até a morte pelo casal, em resposta a pequenas infrações como mexer com farinha de trigo e detergente, além de acidentalmente quebrar uma lâmpada.

O estudo psicossocial realizado no decorrer das investigações revelou uma história de espancamentos recorrentes, incluindo relatos de um braço quebrado, alegadamente causado pelo próprio pai. Esses incidentes levaram à retirada da guarda paterna, com a avó assumindo a responsabilidade pela criança.

Além disso, no decorrer do processo revelou-se que a avó paterna estava ciente das agressões que a neta sofria, mas não tomou medidas para interromper o ciclo de violência. Pelo contrário, ela teria devolvido a criança ao pai após um período de convivência.

O desfecho do julgamento do recurso foi proferido pelo relator do caso, o desembargador Francisco Borges. De maneira firme, ele rejeitou todas as alegações apresentadas pela defesa da família condenada, incluindo pedido de redução de pena e questionamentos sobre possíveis nulidades processuais. Acompanharam o voto do relator os desembargadores José Jorge da Luz e Álvaro Kalix.

Os três réus permanecem cumprindo suas sentenças em uma unidade prisional localizada em Ariquemes.

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Redação - Portal SGC

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