Foto: Reprodução
Um ex-vereador de Cáceres (MT) é suspeito de estuprar uma adolescente de 12 anos. A menina narrou uma série de abusos sexuais que teriam sido cometidos pelo suspeito de 70 anos, que, para impedir que ela o denunciasse, supostamente a ameaçava e perseguia. O caso foi registrado na última sexta-feira (22/9).
Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Militar, uma professora da vítima percebeu a troca de mensagens entre ela e o ex-vereador. No texto, ele a elogiava e, logo depois, a questionava se ela estaria brava: "Linda. Por que você está brava?", dizem supostas mensagens enviadas.
A menina foi levada para a sala da coordenação e, abalada, revelou os episódios de abuso. Chorando, ela disse que o suspeito costumava frequentar a sua casa constantemente por ser amigo dos seus pais.
Assustada, a menor apagou as mensagens que recebeu, mas disse que o homem a persegue no caminho para a escola. Segundo o relato, desde o ano passado, o homem vai a sua casa, sempre no horário em que ela está sozinha, e começa a passar a mão no corpo dela. A menina também confirmou que o homem já manteve relação sexual com ela.
Ela ainda destacou que não gosta do que acontece, mas tinha medo de contar aos pais por receio de apanhar. Quem a convenceu de que se contasse aconteceria isso teria sido o suspeito, que a ameaçou dizendo que se caso ela contasse apanharia do pai e da mãe.
Para as professoras a menina também contou sobre um dia em que ela estava dormindo e o homem entrou dentro da sua casa, por meio de uma porta quebrada, que ele sabia sobre as condições por ir muito no local. Após entrar, ele encontrou a menina dormindo e, mesmo assim, a teria estuprado. Ela afirmou que acordou com ele em cima dela.
Por receio da menor realmente sofrer alguma repreensão, a equipe da escola foi até a casa dela e avisou aos pais sobre os episódios. A mãe confirmou que M.F.M é amigo da família e frequenta bastante a casa.
Com as informações, os policiais localizaram o suspeito e o encaminharam até a delegacia para prestar esclarecimentos. Durante a confecção do boletim, ele foi acompanhado por advogados.
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