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Merenda da morte: mulher que envenenou ex-sogro e a mãe dele aparece fazendo compras; veja vídeo

Câmera de segurança de um mercado registraram a advogada comprando alimentos pouco antes de visitar as vítimas


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Foto: Reprodução

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A advogada Amanda Partata Mortoza, suspeita de envolvimento na morte por envenenamento de Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e de sua mãe, Luzia Alves, de 86, foi presa após uma investigação que revelou seus passos na cidade de Goiânia. As vítimas são pai e avó do ex-namorado de Amanda.

Câmeras de segurança de um mercado registraram a advogada comprando alimentos pouco antes de visitar as vítimas. Nas imagens, Amanda adquire diferentes itens, incluindo biscoito, pão de queijo, suco de uva e bolos de pote. Esses alimentos foram posteriormente servidos na casa de Leonardo e Luzia.

Veja vídeo;

O delegado Carlos Alfama acredita que o veneno foi introduzido no suco, considerando a facilidade de dissolução da substância em meio líquido. Uma foto tirada no dia do crime mostra Amanda sorrindo ao lado da mesa onde estavam os bolos, sacolas e uma garrafa de suco.

A perícia agora investiga as substâncias utilizadas no envenenamento, indicando que o crime pode não ter ocorrido através dos alimentos coletados durante a investigação. A doceria Perdomo Doces, marca presente entre os itens adquiridos por Amanda, foi completamente isentada de envolvimento nas mortes após fiscalização da Anvisa, Procon-GO e Polícia Civil.

A motivação do crime, segundo a Polícia Civil, seria o "sentimento de rejeição" que Amanda teria enfrentado no término do relacionamento de 45 dias com o filho de Leonardo. O delegado revela que a advogada, mesmo após o fim do namoro, fingia uma gravidez e fazia ameaças ao ex-namorado e aos familiares dele.

A polícia investiga a possibilidade de Amanda ter falsificado exames de gravidez, levantando dúvidas sobre a veracidade de sua gestação. Ela deve ser indiciada por duplo homicídio qualificado, por motivo torpe, com a qualificadora de envenenamento. A investigação também pode resultar em denúncia por tentativa de homicídio no caso do avô do ex-namorado, que estava no local, mas não ingeriu os alimentos envenenados.

Durante o interrogatório, Amanda negou o crime, alegando "amar a família". Contudo, a polícia confronta essa versão com evidências coletadas e alegações consistentes de ameaças e comportamentos hostis. A investigada possui um histórico conturbado, incluindo passagens em outros estados por falsa gravidez, pornografia infantil, exercício ilegal de profissão e estelionato.

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